terça-feira, 25 de agosto de 2015

Paisagem e Patrimônio

Paisagem é uma palavra que, pelo seu uso tao Frequente, pela sua aplicação em toda e qualquer circunstância, ainda por cima com uma aparente certeza conceptual a tocar a impunidade, criou a sensação de dispensar qualquer esforço de definição.

Porém, para ser paisagem esse espaço visível tem de ser constituído por um conjunto de componentes que formem um todo coerente. Significa isto que esses componentes, em regra heterogêneos, pela sua distribuição, disposição, encadeamento, associação mais ou menos 1ógica entre si, conjugam-se no sentido de ser possível atribuir uma identidade àquele espaço. Esses componentes passam essencialmente pela morfologia do terreno, pela hidrografia, pelo coberto vegetal e pelas instalações e transformações exercidas, nesse espaço, pelas comunidades humanas. Esta paisagem terá uma dinâmica própria, nem sempre detectável de imediato, mas passível de observação e entendimento após analises de pormenor efetuadas sobre o terreno ou sobre meios indiretos de representação desse mesmo terreno.

 Leia o texto de: Paisagens: um patrimônio e um recurso de Antônio Campar de Almeida.

Disponível em: https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/13165/1/Paisagens-%20um%20patrim%C3%B3nio%20e%20um%20recurso.pdf



Propriedade rural no município de Ervália-MG






domingo, 23 de agosto de 2015

Visita a Estação Meteorológica da UFV pela Turma de Geografia 2015/2

CONHECENDO UMA ESTAÇÃO METEOROLÓGICA CONVENCIONAL

Professor: Edson Soares Fialho
Monitores:
Robson Quina, Edilson Celestino, Ludmilla Fernandes, Maria Luzia,
Thalyta Varejão e Rogério Coelho.

Estação Convencional e Automática de Viçosa-MG:
Localização: Universidade Federal de Viçosa
Número de Controle INMET: A150
Aberta em: 14/07/2005

Latitude: -20,7667º                 Longitude: -42,8666º             Altitude: 712 metros

Abrigo meteorológico: tem por finalidade manter os instrumentos secos, livres da precipitação e insolação. Deve ser de madeira e pintado de branco. Instrumentos – termômetro de máxima, mínima, evaporímetro de piche, psicrômetro, termohigrômetro. Instalação: terreno plano, coberto de grama rasteira. A base deve ficara altura de 1,20m do solo. Deve ser nivelado sobre um cavalete ou pilar de alvenaria.
Heliógrafo: mede o número de horas durante o dia que os raios solares atingem diretamente a superfície da terra num determinado local.
Actinógrafo: determina a quantidade de energia que atinge a superfície na terra (cal cm 2 dia-1). É denominada de radiação solar global.
Termômetro de máxima: mede a temperatura máxima do dia à sombra. A leitura é realizada às 21 horas.
Termômetro de mínima: mede a temperatura mínima do ar à sombra. Leitura é realizada às 9 horas.
Termohigrógrafo: registrar continuamente a temperatura do ar e umidade relativa do ar à sombra.
Psicrômetro: aparelho constituído de dois termômetros. Um fluxo de ar pode ser forçado a passar nos bulbos dos termômetros – ventilação forçada. Um termômetro fornece a temperatura do ar (t). O segundo é coberto com uma gaze ou cadarço de algodão que é umedecido com água destilada (tw). O ar passa e retira a umidade. Diferença entre (t – tw).
Evaporímetro de Piche: mede a evaporação potencial do ar a sombra. Os dados coletados, ou seja, a evaporação medida não leva em consideração os valores de radiação solar. A evaporação é sensível a velocidade do vento e mantém relação inversa com a umidade relativa do ar e não apresenta nenhuma relação com a evapotranspiração.
Tanque classe A: servem para determinar a capacidade evaporante da atmosfera a fim de medir a evaporação de uma superfície livre de água. Horário da leitura – 9 horas.
Pluviômetro: determina a precipitação pluvial (mm). A altura de chuva é dada pela razão entre o volume inicial e a superfície em questão.
Pluviôgrafo: registrar a cada instante de tempo a precipitação pluvial, informando sobre o total de chuva e a intensidade (mm/h).
Catavento: dar a direção e sentido do vento. Alguns podem dar a velocidade expedita do vento (m/s). Biruta = dá o sentido, a direção do vento e ainda uma idéia de velocidade.
Anemômetro de concha ou caneca: três a quatro conchas, instaladas sobre um eixo vertical fixado a uma engrenagem que movimenta um mostrador. Os dados são acumulados e divididos pelo período. Anemôgrafo universal: registra continuamente a intensidade do vento bem como a direção e o sentido.
Geotermômetro: determina a temperatura do solo. As profundidades utilizadas são: 2,5; 10, 30 e 50cm na disposição leste/oeste. A menor profundidade deve ser colocada no lado oeste. A extremidade superior da haste deve apontar para o norte.
Lisímetros: determina a evapotranspiração real das culturas.
Evapotranspirômetros: determina a evapotranspiração potencial.
Barômetro: exerce a função de medir a pressão atmosférica, utilizando a unidade de pressão denominada “bar”. São dois os tipos de barômetros: o aneróide (metálico) e o de coluna de mercúrio.


Distribuição dos Equipamentos meteorológicos em uma Estação meteorológica.

















segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Questões de Vestibular sobre Ilha de calor

1. ACAFE – 2012/2 - As grandes cidades constituem o ambiente onde as intervenções humanas como desmatamento, deslizamentos, edificações, canalização de rios, diferentes poluições oriundas da indústria e dos carros, dentre outras, acabam gerando inúmeros efeitos sobre o meio ambiente. Sobre os fenômenos atmosféricos, assinale a alternativa correta.
A) O microclima surgido nas cidades é decorrente das condições meteorológicas originadas nas áreas rurais que são levadas pelos ventos para os centros urbanos. 
B) A ilha de calor é um fenômeno resultante das alterações humanas nas grandes cidades (ausência de verde, asfaltamento de ruas, concreto dos edifícios, etc.), as quais resultam em temperaturas médias maiores do que as do seu entorno. 
C) A inversão térmica é um fenômeno climático típico das grandes metrópoles que aparece quando a camada de ar frio se forma sobre uma de ar quente, gerando uma corrente ascendente de ar que leva embora os poluentes. 
D) O efeito estufa é um fenômeno meteorológico restrito às áreas urbanas e causado por alguns gases, como o dióxido de carbono, responsáveis pela elevação anormal das temperaturas.

2. UERJ 2011 - Na figura abaixo, está representado um fenômeno comum em grandes aglomerações urbanas, como a cidade de Londres.
Explique a ocorrência do fenômeno representado na figura e cite duas ações do poder público sobre os espaços urbanos capazes de atenuar esse fenômeno.

3. UCPEL 2012 - Nosso planeta vem sofrendo mudanças climáticas há muito tempo. Um fenômeno ocorre sobre áreas urbanas e consiste na presença de temperaturas à superfície relativamente maiores que as encontradas nas regiões fora da cidade (áreas rurais). Alterações da umidade do ar, da precipitação e do vento também estão associadas à presença desse fenômeno. Ele é claramente antrópico. O fenômeno climático descrito acima refere-se 
a) às ilhas de calor. 
b) à inversão térmica. 
c) ao efeito estufa. 
d) ao El niño. 
e) às chuvas ácidas.

4. UFCG 2009 - Os grandes centros urbano-industriais são assentamentos humanos cujas paisagens são marcadas pelo elevado grau de artificialidade dos objetos geográficos que as compõem. Essa substituição da primeira natureza por uma natureza artificializada traz, em muitas delas, impactos ambientais negativos, atualmente um dos sérios problemas urbanos. A figura abaixo ilustra um desses impactos ambientais. Trata-se da (das):
GARCIA, H.C.Lições de geografia. São Paulo.: Scipione.1998.
a) Inversão térmica, que ocorre no inverno em grandes cidades expostas à penetração do ar de origem polar. Com ela, os gases poluentes não se dissipam e ficam retidos perto da atmosfera, provocando doenças respiratórias na população. 
b) Ilhas de calor, que se formam nas áreas centrais, resultantes da retirada da cobertura vegetal, da presença de edifícios, da difícil circulação do ar em virtude das barreiras representadas pelos prédios, do asfaltamento das ruas e da liberação de poluentes por indústrias e pela circulação de veículos, que ocasionam a elevação da temperatura. 
c) Chuvas ácidas, que resultam da combinação da água das chuvas, neblina, geada ou neve com substâncias poluentes, precipitando-se como ácido sulfúrico e ácido nítrico diluído, que, entre outros efeitos, causam a corrosão dos edifícios. 
d) Poluição sonora decorrente do barulho produzido pelos carros, ônibus e caminhões, máquinas das fábricas, prédios em construção, obras nas ruas, entre outros. 
e) Poluição visual resultante da exploração do espaço urbano pela publicidade (outdoors, placas, cartazes, telões, painéis eletrônicos, faixas, entre outros.).

5. UNIVALE “Nos espaços altamente urbanizados, é significativa a diferença de temperatura entre a região central, mais quente, e a periferia, com menor temperatura. Em alguns casos, a diferença pode chegar a 9ºC. Isso ocorre porque nas áreas centrais os automóveis e indústrias lançam poluentes, que provocam o aumento da temperatura. O concreto e o asfalto absorvem rapidamente o calor, cuja dispersão é dificultada pela poluição”. Fonte: www.brasilescola.com Qual dos impactos abaixo representados está diretamente associado aos grandes centros urbanos conforme citado no texto acima? Assinale-o: 
a) Aquecimento Global. 
b) Ilhas de Calor. 
c) Efeito Estufa. 
d) Anticiclones Tropicais. 
e) Destruição da Camada de Ozônio.

6. ENEM 2011 - O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua vida na cidade. BARBOSA, R. V. R. Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos: estudo em microclimas em Maceió. São Paulo: EdUSP, 2005. O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A maximização desse fenômeno ocorre 
A) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d’água antes canalizados. 
B) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos. 
C) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios. 
D) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades. 
E) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre.

7. UNICENTRO 2006 - Sobre as ilhas de calor, considere as afirmativas a seguir. 
I. As ilhas de calor são resultado das modificações dos parâmetros da superfície e da atmosfera pela urbanização e correspondem a uma área onde a temperatura da superfície é mais elevada que as áreas circunvizinhas. 
II. As ilhas de calor concentram-se em áreas onde existe atividade vulcânica no interior dos oceanos, que concentram o calor advindo do magma que atinge a superfície e, também, são denominadas de “hot spots”. 
III. O fenômeno das ilhas de calor ocorre em áreas urbanizadas, devido à concentração de concreto, asfalto, veículos, pessoas, indústrias, que absorvem e armazenam grande quantidade de radiação solar. 
IV. Nas cidades brasileiras não ocorre o fenômeno das ilhas de calor, pois o Brasil encontra-se assentado sobre o interior de uma placa tectônica que não desenvolve atividade vulcânica.
Estão corretas apenas as afirmativas: 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV.

8. ENEM 2010 - As cidades industrializadas produzem grandes proporções de gases como o CO2, o principal gás causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustíveis fósseis queimados, principalmente no transporte, mas também em caldeiras industriais. Além disso, nessas cidades concentram-se as maiores áreas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a retenção de calor, formando o que se conhece por “ilhas de calor”. Tal fenômeno ocorre porque esses materias absorvem o calor e o devolvem para o ar sob a forma de radiação térmica. Em áreas urbanas, devido à atuação conjunta do efeito estufa e das “ilhas de calor”, espera-se que o consumo de energia elétrica 
A) diminua devido à utilização de caldeiras por indústrias metalúrgicas. 
B) aumente devido ao bloqueio da luz do sol pelos gases do efeito estufa. 
C) diminua devido à não necessidade de aquecer a água utilizada em indústrias. 
D) aumente devido à necessidade de maior refrigeração de indústrias e residências. 
E) diminua devido à grande quantidade de radiação térmica reutilizada

9. UFAL 2014
A figura mostra um problema ambiental que exige, para a sua solução, mudanças no processo de ocupação do espaço geográfico. A ocupação do solo e as edificações precisam se adequar as exigências ambientais que preservam a circulação do ar e permitem maior reflexão dos raios solares, só assim haverá a diminuição A) do desmatamento. 
B) da chuva ácida. 
C) da ilha de calor urbano. 
D) do acúmulo de lixo. 
E) da poluição dos rios.

10. UERJ 2000
As linhas isotérmicas, como no desenho acima, podem ilustrar um fenômeno climático típico de grandes cidades, caracterizado pela elevação da temperatura nas áreas centrais da mancha urbana devido à irradiação de calor para a atmosfera. Esse fenômeno climático, associado ao aumento dos índices de poluição, é denominado: 
a) chuva ácida 
b) ilha de calor 
c) inversão térmica 
d) aquecimento global

11. FMC – 2009/2º Sabe-se que os parques públicos, nas grandes cidades, funcionam como importantes locais de lazer, dentre outros motivos, pela qualidade de suas condições microclimáticas: em geral, pode-se encontrar ali um ar mais úmido e com temperaturas mais amenas em relação ao resto da cidade. O esquema gráfico a seguir representa a variação de temperaturas do ar em certa hora do dia.
Esse fenômeno climático, típico das grandes cidades , é conhecido como 
a) chuva ácida - cuja formação é consequência do fenôm eno da inversão térmica, que determina uma retenção de ar quente próximo à superfície. É comum no inverno, quando um a camada de ar frio se situa muito embaixo na atmosfera, bem próximo da área central. 
b) ilha de calor – que, constituindo uma redoma climát ica sobre a cidade, faz com que as temperaturas das áreas centr ais e de maior circulação de veículos, além das áreas indust riais, sejam maiores do que as das áreas mais arborizadas. 
c) efeito estufa - processo artificial que se intensif icou nas últimas décadas e entre cujas possíveis consequências estão o derretimento das calotas polares, os eventos de pre cipitação mais intensos e o aumento da temperatura nos grande s centros urbanos, principalmente nas áreas centrais. 
d) smog fotoquímico - fenômeno que faz com que um nevo eiro paire constantemente sobre as áreas centrais das c idades, especialmente quando estas estão cercadas por áreas de relevo mais elevadas, como ocorre em São Paulo e na Cidade do México, causando irritação na vista da população e intensificando os problemas respiratórios.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 12, observe a figura, que apresenta uma situação ambiental.
12. PUCRS - A figura destaca um problema ambiental vivenciado em vários centros urbanos, inclusive na capital gaúcha, chamado de 
A) inversão térmica. 
B) efeito estufa. 
C) efeito tampão. 
D) chuva ácida. 
E) ilha de calor.

13. UFMT 2003 - Sobre ilhas de calor nas cidades, julgue os itens. 
( ) São resultado do impacto ambiental gerado pela poluição do ar atmosférico, pela concentração de asfalto e de áreas edificadas, bem como pela falta de áreas verdes. 
( ) Apresentam como característica principal maior temperatura nas áreas centrais, em locais de muitas edificações e em torno de grandes áreas industriais. 
( ) Atuam como zonas de baixa pressão, atraindo ventos que podem levar para essas áreas maior quantidade de poluentes. 
( ) São restritas às cidades de grande porte, não afetando a população dos aglomerados urbanos de médio porte.

14. FUVEST SP 1994 - A continuidade espacial de várias áreas urbanas, fenômeno conhecido como conurbação, pode desencadear mudanças climáticas em escala local, algumas delas já detectadas em cidades brasileiras. As mais significativas são: 
a) A supressão da brisa urbana e a redução da pluviosidade. 
b) O aumento da umidade relativa e o desaparecimento das inversões térmicas. 
c) A diminuição da insolação e a redução da temperatura. 
d) A diminuição da nebulosidade e a melhor distribuição da pluviosidade ao longo do ano. 
e) A formação das “ilhas de calor” e o aumento da nebulosidade.

15. UFU 2011 - As cidades são aglomerados humanos que surgem, crescem e se desenvolvem de acordo com uma dinâmica espacial definida por circunstâncias históricas, socioeconômicas e ambientais. O processo de industrialização e a urbanização têm provocado o crescimento acelerado das cidades, bem como profundas alterações em sua superfície e em suas formas horizontais e verticais, o que resulta, quase sempre, em fontes adicionais de calor, sobretudo nas grandes cidades.
A partir das informações acima, responda as questões a seguir. 
A) Qual o nome do problema ambiental representado na figura? 
B) Explique os fatores que justificam o aumento da temperatura na área urbana e sua diminuição na área rural. 
C) Indique duas alternativas ambientalmente corretas que podem ser implementadas nas cidades para minimizar, ou até mesmo, solucionar o aumento da temperatura.

Respostas - Gabarito


01. B

02. O fenômeno de ilha de calor, representado na figura, resulta da elevação das temperaturas médias nas áreas urbanizadas das grandes cidades, em comparação com as áreas suburbanas e as zonas rurais periféricas, em função das diferenças de irradiação de calor dessas superfícies. Algumas ações que o poder público pode promover a fim de amenizar esses contrastes térmicos são: aumentar a área dedicada a parques, praças e jardins públicos; criar unidades de conservação para preservação de áreas de vegetação nativa ainda existentes; redefinir a legislação referente ao zoneamento urbano para redução da densidade das construções; definir normas para as construções em área urbana, com a adoção, por exemplo, de materiais e técnicas de redução da irradiação de calor.

03. A
04. B
05. B
06. D
07. B
08. D
09. C
10. B
11. B
12. E
13. V V V F
14. E
15. 
B) Na área urbana: Impermeabilização do solo; Concentração de diversos poluentes; Verticalização das cidades impedindo a circulação do ar e a dispersão do calor. 
Na área rural: Presença de Vegetação; evapotranspiração e Absorção da energia solar. 
C) 
Filtros nas chaminés das fábricas; 
Catalisadores nos veículos automotores; 
Ampliar as áreas verdes nas cidades; 
Utilização de combustíveis menos poluentes.

UFV está com inscrições abertas para Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania

Mestrado Profissional em Patrimônio Cultural, Paisagens e Cidadania

O Curso oferecerá 20 vagas, sendo 10 destinadas a portadores de diploma ou concluintes de curso de graduação em qualquer área do conhecimento e 10 vagas destinadas exclusivamente a servidores dos 3 campi da Universidade Federal de Viçosa.

O Edital de Seleção 01/2015 é para os candidatos a vagas por demanda geral.
O Edital de Seleção 02/2015 é para os candidatos que possuem vínculo empregatício com a UFV.

O link e o sistema para inscrição é o mesmo, porém os editais são diferentes. As inscrições estarão abertas a partir das 8h (oito horas da manhã) do dia 17 de agosto até às 23h59min (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos) do dia 25 de setembro de 2015.

Assim sendo, os candidatos só deverão acessar o sistema de inscrição a partir das 8h do dia 17 de agosto de 2015.

Para efetuar sua inscrição acesse o link abaixo:

Quaisquer dúvidas entrar em contato através do email mestradohistoria@ufv.br ou pelo telefone: (31) 38992035 (das 08h às 12h e das 14 as 18 horas, de segunda a sexta-feira).

Observação: Em virtude da greve dos servidores, o setor só está funcionando meio expediente (das 14h às 17:45), por tempo indeterminado.

Planeta tem quase 23 mil espécies de animais e plantas em risco de extinção

RIO— A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) divulgou nesta terça-feira que existem 22.784 espécies de plantas e animais em risco de extinção. Segundo a organização, espécies como o leão, caranguejo das cavernas e o leão-marinho da Nova Zelândia estão entre as que correm perigo de desaparecer.

A IUCN parabenizou os avanços relacionados à preservação de algumas espécies como o lince ibérico e o lobo-marinho de Guadalupe, mas destacou que esses ganhos foram ofuscados pelos maus resultados em relação a outras.

A entidade chama atenção para o caso do leão que está em risco mesmo em locais que historicamente foram vistos como refúgio como o leste da África. De acordo com a organização, a caça e o comércio de ossos, utilizados na medicina africana e asiática, são alguns dos fatores que contribui para a subpopulação de leões, classificados como “criticamente em perigo”.

Além dos leões, uma espécie de caranguejo encontrada em uma caverna de Bali também foi colocada no status “criticamente em perigo”. A IUCN relata que o turismo na região e os rituais religiosos que acontecem no habitat dos caranguejos tem sido responsável pela extinção da espécie. No caso dos leões-marinhos da Nova Zelândia, a extinção da categoria listada como “em perigo” está relacionada a doenças e mudanças no habitat, causadas pela pesca.

“Nosso mundo natural está se tornando cada vez mais vulnerável e a conservação pode produzir excelentes resultados”, afirmou o chefe da IUCN Inger Andersen.

A divulgação da chamada “lista vermelha” trouxe bons resultados relacionados a algumas espécies. A população de lince ibérico saltou de 52 animais em 2002 para 156 em 2012. No caso do lobo-marinho de Guadalupe, a quantidade de animais saltou de 200 em 1950 para 20 mil em 2010. Ações como aplicação de leis de proteção e adequação de proprietários rurais às exigências relacionadas à preservação dos habitats estão relacionadas aos bons resultados.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/planeta-tem-quase-23-mil-especies-de-animais-plantas-em-risco-de-extincao-16526519#ixzz3j5ZcFZQ8
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

El Niño

NOVA YORK (Reuters) - Meteorologistas do governo norte-americano aumentaram nesta quinta-feira a probabilidade de que as condições do El Niño no Hemisfério Norte durem até o começo da primavera (outono no Brasil). Agora as chances são de 85 por cento de que isso aconteça.
O Centro de Previsão do Clima, uma agência do Serviço Climático Nacional, previu no mês passado que havia 80 por cento de chance de que as condições durariam até o começo da primavera.
O CPC ainda disse que há uma chance maior que 90 por cento de que as condições do El Niño permaneçam ao longo do inverno no Hemisfério Norte (verão no Brasil).
A nova previsão aumenta marginalmente a chance de que o fenômeno El Niño, o aquecimento das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico, libere um período de condições climáticas extremas e potencialmente devastadoras ao redor do globo.
Ocorrências no passado causaram chuvas pesadas e inundações, atingindo safras de grãos na América do Sul e clima abrasador na Ásia e no Lesta da África.



 

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Por que só consumimos 0,06% das plantas comestíveis do planeta?

As feiras livres e quitandas de muitas cidades, não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina, são uma explosão de cores e sabores.Formas estranhas e cheiros desconhecidos contribuem para uma variedade espantosa de verduras, frutas e legumes.Mas, por mais variadas que possam parecer estas espécies e por mais próximas – uma ida ao supermercado do bairro basta para comprá-las – estes produtos representam apenas uma fração mínima das espécies que podemos comer.
Não é uma falha dos supermercados e feiras.O fato é que das 400 mil espécies de plantas que existem no mundo, cerca de 300 mil são comestíveis. E, destas 300 mil, consumimos apenas cerca de 200. E, a maioria das proteínas que consumimos e têm origem nas plantas vem de três cultivos: milho, arroz e trigo.

Mas, se as opções são tantas, por que a humanidade se alimenta de apenas 0,06% das plantas comestíveis?


"Até agora, a explicação sugeria que fazemos isto para evitar o consumo de plantas tóxicas", disse à BBC Mundo John Warrer, professor de botânica na Universidade de Aberystwyth, na Grã-Bretanha, e autor do livro A Natureza dos Cultivos.

Para Warren, o argumento não tem fundamento.

"Muitas das plantas que comemos são originalmente tóxicas, mas, com o passar do tempo, nós e outros animais encontramos formas de lidar com estes componentes tóxicos."O botânico se refere aos processos de domesticação que foram eliminando as substâncias venenosas nas plantas e também aos procedimentos como cozimento, que tornam uma planta digerível. "Na verdade, fazemos isto pois escolhemos deliberadamente comer plantas que têm uma vida sexual muito tediosa", afirmou.

A vida sexual previsível, segundo Warren, é o que garante o sucesso de uma planta como cultivo em larga escala. E previsível, neste caso, significa uma planta que se reproduz por um mecanismo de polinização muito generalizado, que pode ser o vento ou os serviços de insetos como as abelhas.


As orquídeas são exemplos mais óbvios na hora de explicar a razão de uma planta com vida sexual complexa não ser boa para ser domesticada.

"Elas são as pervertidas do mundo das plantas. Têm flores e hábitos sexuais estranhos", diz Warren.

Existem cerca de 20 mil espécies de orquídeas, e muitas poderiam ser boas como alimentos. Mas, cultivamos apenas uma para o consumo: a orquídea da baunilha, cuja polinização, feita manualmente, é viável somente devido ao seu alto valor de mercado. A razão pela qual não cultivamos mais orquídeas, segundo o professor, é "que elas têm uma vida sexual esquisita".

Para se reproduzir, estas orquídeas devem ser polinizadas por uma espécie específica de inseto e, tanto este quanto a orquídea, dependem do outro para sobreviver.Se as orquídeas forem cultivadas longe do habitat deste inseto, não produzirão sementes e fracassarão como cultivo.

Por isso, segundo Warren, acabamos com apenas "dez cultivos mais importantes do planeta (milho, trigo, arroz, batatas, mandioca, soja, batata-doce, sorgo, inhame e banana), que, em sua maioria, se polinizam com a ajuda do vento, sem necessidade de insetos".


Abelhas

Se as plantas mais importantes para nossa dieta não dependem de insetos, outra pergunta que surge é: qual a razão de tanta preocupação com a queda global nas populações de abelhas, um dos principais agentes polinizadores? Para Warren, o problema com as abelhas foi 'exagerado', já que apenas frutas comestíveis seriam atingidas

Na opinião de Warren, "o problema foi exagerado".

"É importante, mas as abelhas não participam dos cultivos que nos dão calorias. Nenhum dos dez mencionados antes será afetado pela morte das abelhas."

"Mas, se as abelhas morrem, as frutas serão afetadas - as maçãs, peras, morangos, por exemplo - e isto prejudicará a nossa ingestão de vitaminas, a qualidade de vida e piorará nossa saúde. Mas, não vamos morrer de fome", acrescentou Warren.

O botânico acredita que é importante aumentar o número de espécies que cultivamos, e dá mais ênfase àquelas que exigem menos recursos.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Websérie “Espécies da Mata Atlântica”

A Fundação SOS Mata Atlântica divulga nesta semana a nova campanha Espécies da Mata Atlântica, que conta histórias reais de cidadãos que se mobilizam, cada um à sua maneira, em favor da preservação do meio ambiente e da Mata Atlântica. Criada pela agência DPZ&T, a websérie terá quatro episódios e contará ainda com o portal “GPS Mata Atlântica” (gpsmataatlantica.org.br), que vai mapear onde estão as boas iniciativas que contribuem para a causa ambiental.
Veja o primeiro episódio.
As pessoas serão convidadas a participar publicando fotos, vídeos e textos que relatem suas ações em prol do ambiente em que vivem. A campanha terá ainda anúncios para as mídias digital e impressa. Disponíveis nos perfis sociais e no site oficial da SOS Mata Atlântica, os webfilmes serão narrados por artistas como Mariana Ximenes, Regina Casé e Márcio Garcia, que apoiam a causa e emprestaram voluntariamente suas vozes para a ação.
Para Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, a campanha mostra às pessoas que existem formas simples de ajudar na preservação do meio ambiente. “Com este projeto queremos reforçar a ideia de que qualquer um pode fazer sua parte e contribuir para um ambiente mais sadio. Ao trabalhar com histórias reais – que inspiram e mostram diversas maneiras de proteger o ambiente – temos a oportunidade de aproximar ainda mais as pessoas e engajá-las para a causa ambiental”, diz ela.
Segundo Daniel Motta, diretor de Criação da DPZ&T, a comunicação lança um novo posicionamento para a marca: “sua causa é a nossa”, que renova as ambições da ONG em seus 28 anos de atuação. “A SOS Mata Atlântica foi criada com uma proposta que hoje é ainda mais atual. Questões ambientais extrapolaram o debate ambientalista e se tornaram sociais quando percebemos os impactos na qualidade de vida, como a atual escassez de água. O objetivo da campanha é vincular valores que o jovem defende com a razão de existir da SOS Mata Atlântica. Esse pensamento que inclui, inspira e favorece a troca de ideias conduziu naturalmente a um formato prioritariamente digital.”
- See more at: https://www.sosma.org.br/103395/nova-campanha-da-fundacao-aposta-em-historias-reais-e-inspiradoras-de-preservacao-ambiental/#sthash.k1KAKasS.dpuf
A Fundação SOS Mata Atlântica divulga nesta semana a nova campanha Espécies da Mata Atlântica, que conta histórias reais de cidadãos que se mobilizam, cada um à sua maneira, em favor da preservação do meio ambiente e da Mata Atlântica. Criada pela agência DPZ&T, a websérie terá quatro episódios e contará ainda com o portal “GPS Mata Atlântica” (gpsmataatlantica.org.br), que vai mapear onde estão as boas iniciativas que contribuem para a causa ambiental.
Veja o primeiro episódio.
As pessoas serão convidadas a participar publicando fotos, vídeos e textos que relatem suas ações em prol do ambiente em que vivem. A campanha terá ainda anúncios para as mídias digital e impressa. Disponíveis nos perfis sociais e no site oficial da SOS Mata Atlântica, os webfilmes serão narrados por artistas como Mariana Ximenes, Regina Casé e Márcio Garcia, que apoiam a causa e emprestaram voluntariamente suas vozes para a ação.
Para Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, a campanha mostra às pessoas que existem formas simples de ajudar na preservação do meio ambiente. “Com este projeto queremos reforçar a ideia de que qualquer um pode fazer sua parte e contribuir para um ambiente mais sadio. Ao trabalhar com histórias reais – que inspiram e mostram diversas maneiras de proteger o ambiente – temos a oportunidade de aproximar ainda mais as pessoas e engajá-las para a causa ambiental”, diz ela.
Segundo Daniel Motta, diretor de Criação da DPZ&T, a comunicação lança um novo posicionamento para a marca: “sua causa é a nossa”, que renova as ambições da ONG em seus 28 anos de atuação. “A SOS Mata Atlântica foi criada com uma proposta que hoje é ainda mais atual. Questões ambientais extrapolaram o debate ambientalista e se tornaram sociais quando percebemos os impactos na qualidade de vida, como a atual escassez de água. O objetivo da campanha é vincular valores que o jovem defende com a razão de existir da SOS Mata Atlântica. Esse pensamento que inclui, inspira e favorece a troca de ideias conduziu naturalmente a um formato prioritariamente digital.”
- See more at: https://www.sosma.org.br/103395/nova-campanha-da-fundacao-aposta-em-historias-reais-e-inspiradoras-de-preservacao-ambiental/#sthash.k1KAKasS.dpuf
A Fundação SOS Mata Atlântica divulga nesta semana a nova campanha Espécies da Mata Atlântica, que conta histórias reais de cidadãos que se mobilizam, cada um à sua maneira, em favor da preservação do meio ambiente e da Mata Atlântica. Criada pela agência DPZ&T, a websérie terá quatro episódios e contará ainda com o portal “GPS Mata Atlântica” (gpsmataatlantica.org.br), que vai mapear onde estão as boas iniciativas que contribuem para a causa ambiental.
Veja o primeiro episódio.
As pessoas serão convidadas a participar publicando fotos, vídeos e textos que relatem suas ações em prol do ambiente em que vivem. A campanha terá ainda anúncios para as mídias digital e impressa. Disponíveis nos perfis sociais e no site oficial da SOS Mata Atlântica, os webfilmes serão narrados por artistas como Mariana Ximenes, Regina Casé e Márcio Garcia, que apoiam a causa e emprestaram voluntariamente suas vozes para a ação.
Para Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, a campanha mostra às pessoas que existem formas simples de ajudar na preservação do meio ambiente. “Com este projeto queremos reforçar a ideia de que qualquer um pode fazer sua parte e contribuir para um ambiente mais sadio. Ao trabalhar com histórias reais – que inspiram e mostram diversas maneiras de proteger o ambiente – temos a oportunidade de aproximar ainda mais as pessoas e engajá-las para a causa ambiental”, diz ela.
Segundo Daniel Motta, diretor de Criação da DPZ&T, a comunicação lança um novo posicionamento para a marca: “sua causa é a nossa”, que renova as ambições da ONG em seus 28 anos de atuação. “A SOS Mata Atlântica foi criada com uma proposta que hoje é ainda mais atual. Questões ambientais extrapolaram o debate ambientalista e se tornaram sociais quando percebemos os impactos na qualidade de vida, como a atual escassez de água. O objetivo da campanha é vincular valores que o jovem defende com a razão de existir da SOS Mata Atlântica. Esse pensamento que inclui, inspira e favorece a troca de ideias conduziu naturalmente a um formato prioritariamente digital.”
- See more at: https://www.sosma.org.br/103395/nova-campanha-da-fundacao-aposta-em-historias-reais-e-inspiradoras-de-preservacao-ambiental/#sthash.k1KAKasS.dpuf
A websérie “Espécies da Mata Atlântica” conta histórias reais de cidadãos que se mobilizam em favor da preservação do meio ambiente e da Mata Atlântica. De produção da ONG SOS Mata Atlântica, a série vai passar por 17 estados brasileiros para mostrar iniciativas de preservação do bioma, que hoje sobrevive  em apenas 12,5% da extensão original. Cada episódio é apresentado por uma personalidade diferente. O mais recente, narrado pela atriz Regina Casé,  se passa no Parque Nacional da Tijuca.
O episódio mostra o 115º mutirão de voluntariado do Parque,  que ocorreu no dia 21 de junho. O filme acompanha o trabalho de plantio de espécies nativas locais e de manejo de trilha, feito pelos voluntários área do Morro do Anhanguera. O personagem principal é Pedrão, um dos voluntários do Parque, que tem contribuído há anos para a conservação da UC. E o segundo fala sobre a qualidaade das águas.
Assista!!!




Primeiro semestre de 2015 foi o mais quente já registrado

O ano de 2015 caminha para quebrar o recorde entre os mais quentes já registrados no mundo. O primeiro semestre teve temperatura 0,85ºC acima da média e foi o mais quente desde 1880, de acordo com a agência norte-americana NOAA. A média global é calculada de acordo com os registros das temperaturas nas superfícies oceânica e terrestre.

Junho foi o terceiro mês deste ano a quebrar o recorde mensal de temperatura, junto com março e maio. Os outros meses também registraram altas temperaturas: janeiro e fevereiro ocupam o segundo lugar entre os mais quentes, na comparação com os mesmos meses, e abril foi o quarto com temperatura mais alta.

O mês de junho também registrou a terceira menor extensão de gelo no Ártico desde 1979, quando as medições por satélite começaram, usando dados da NOAA (Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera) e Nasa (Agência Espacial Norte-Americana).

No mapa, as regiões em vermelho registraram temperatura acima da média. Em azul, as regiões com temperatura abaixo da média. A comparação é entre 2015 e o período de 1981 a 2010.
Fonte: http://www.oeco.org.br/reportagens/29274-primeiro-semestre-de-2015-foi-o-mais-quente-ja-registrado

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Egito inaugura novo Canal de Suez


O Egito entregou nesta quinta-feira a obra do novo Canal de Suez, construção considerada essencial para o comércio regional e global.
O projeto incluiu a construção de um canal de 35 km, paralelo à via atual, e a dragagem de um trecho de 37 km, para ampliar a profundidade a a largura do canal.
A intervenção permitirá a navegação em dois sentidos, na maior parte do canal, de barcos de grande porte.
A expansão vem sendo considerada um "renascimento" do país pelo governo egípcio. A expectativa é reanimar a economia do país com as receitas provenientes do uso do canal.

Analistas, contudo, vêm questionando as projeções oficiais. Afirmam que o comércio global não está avançando no ritmo esperado pelo Egito.
Há também quem critique os gastos de US$ 8,5 bilhões na obra, e sugira que o dinheiro poderia ter sido gasto em avanços em infraestrutura e serviços públicos.
Durante a inauguração na cidade de Ismalia, o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, apareceu em uniforme militar e óculos escuros a bordo do El-Mahrousa - o iate que foi a primeira embarcação a passar pelo canal quando foi inaugurado, em 1869.

O ex-líder militar, eleito no ano passado como civil, recebeu líderes estrangeiros como o presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev.
Houve sobrevoos de jatos militares e helicópteros durante a cerimônia. Nas ruas do Cairo, cartazes descreviam a obra como um "presente ao mundo".
Veículos de comunicação alinhados ao governo saudaram a expansão como um triunfo nacional, e uma virada para o país após anos de instabilidade política.
"É, sobretudo, um projeto patriótico, e isso é muito difícil de quantificar", afirmou à BBC o analista financeiro britânico Angus Blair, baseado no Cairo.

Projeções questionadas

Especialistas colocaram em dúvida a capacidade da obra em gerar os resultados financeiros esperados.
O economista Ahmed Kamaly, da Universidade Americana no Cairo, afirmou à agência de notícias Reuters que as projeções oficiais sobre o canal por ora são apenas um desejo.
"Não houve ou não se sabe de um estudo de viabilidade da obra", afirmou, segundo a agência. Para ele, os benefícios imediatos da expansão deverão ser mais políticos do que econômicos.




Projeto do canal de Suez

US$ 8,5 bi
foram angariados para a expansão do canal
US$ 13,2 bi
é o rendimento esperado até 2023 (de US$ 5,3 bi)
  • 72 km serão adicionados ao canal
  • 97 navios passarão por dia no canal até 2023 (dos atuais 49)
  • 11 horas será o tempo de viagem na direção sul (atualmente, são 18 horas)
  • 12 meses de obras foram necessários para completar o projeto até agosto de 2015


O canal de Suez original, inaugurado há quase 150 anos, une os mares Mediterrâneo e Vermelho. Por suas águas passam hoje 7% do comércio mundial baseado em navegação.
A via é ainda uma das principais fontes de recursos para o Egito.
Estima-se que a construção do novo canal tenha custado US$ 8,5 bilhões. As obras - realizadas em regime de 24 horas - ficaram a cargo das Forças Armadas.



 A passagem foi inaugurada exatamente um ano depois do começo dos trabalhos, seguindo a meta ambiciosa do presidente egípcio. O projeto original previa três anos de intervenções.

Fonte:  http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150806_suez_novo_tg

domingo, 9 de agosto de 2015

Chamada para Revista do CCH-UFV-Número Especial sobre Clima

Chamada de artigos sobre clima


O dossiê “Estudos geográficos do clima” pretende abranger os seguintes temas: climatologia: aportes teóricos, metodológicos e técnicos; estudos teóricos e aplicados em climatologia geográfica; a articulação das escalas do clima: do local ao global;  climatologia e novas tecnologias; o clima no contexto das políticas públicas;  o uso e a gestão do território no clima; variabilidade climática; vulnerabilidade climática e impactos socioambientais; eventos climáticos extremos e suas repercussões na sociedade; seca e variabilidade pluvial; clima e ensino.
Os artigos devem obedecer às normas editoriais da revista. Além do dossiê, são também publicados artigos diversos na área de ciências humanas e sociais, sob a epígrafe “Estudos & Debates”, recebidos em fluxo contínuo, sem responder a chamadas.  
A seção “Resenhas” recebe trabalhos, também em fluxo contínuo, sobre obras recentes e de importância para o campo de ciências humanas e sociais. Ou de obras clássicas e referenciais em novas edições que convenha divulgar.
Para qualquer esclarecimento e informação, o e-mail da Revista de Ciências Humanas é reviscch@ufv.br
Não esqueça: o prazo é até 30 de setembro de 2015.




segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Thomas Lovejoy: Cinquenta anos de Amazônia

Thomas Lovejoy parece igualmente à vontade vestindo roupas adequadas para andar no mato ou paletós e gravatas-borboleta de estampas variadas. A versatilidade denota uma rara habilidade de transitar entre a selva, produzindo ciência, e as salas de governo, discutindo políticas ambientais, que valeu a esse biólogo norte-americano uma série de prêmios por suas contribuições à compreensão e defesa da biodiversidade. Lovejoy ganhou o reconhecimento da comunidade científica também por ter criado a expressão diversidade biológica, hoje de uso corriqueiro. “Falávamos sobre diversidade biológica, mas não tínhamos o termo”, ele contou.

Formado em biologia em Yale e professor na Universidade George Mason desde 2010, Lovejoy foi à Amazônia pela primeira vez em 1965 para fazer o doutorado. Não saiu mais. Ao lado de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), ele ajudou a criar e, desde os anos 1970, lidera um experimento de grande escala que investiga o funcionamento de fragmentos florestais e os efeitos do desmatamento sobre a diversidade de espécies de animais e plantas (ver Pesquisa FAPESP n. 205). Desde o início, esse trabalho norteou o planejamento de áreas de preservação na Amazônia.



Thomas Lovejoy