quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Variações de temperatura no Atlântico Norte influenciam clima na Antártica

 O gelo marinho no continente branco se redistribui e aumenta ligeiramente
Uma geleira na Antártica fotografada desde um helicóptero a 30 metros de altura. / XICHEN LI

A Península Antártica, a área onde está a maior parte das bases de pesquisa científica, incluindo as duas espanholas, é a região do mundo que já sofreu o maior aquecimento devido às mudanças climáticas. Não está claro porque, tampouco há uma boa explicação para o fato de que, enquanto no Ártico o volume de gelo diminuiu no verão em 30% desde o fim dos anos setenta, do outro lado do planeta o gelo marítimo se redistribui, aumenta em alguns lugares e diminui em outros, com um saldo ligeiramente positivo, ou seja, está crescendo lá. “Isto parece paradoxal em um processo de aquecimento global e tem sido usado muitas vezes para questionar a visão amplamente aceita de que a mudança climática atual tem uma origem fundamentalmente antropogênica”, disse John King, especialista do Serviço Antártico Britânico (BAS, na sigla em inglês).
Variação da cobertura de gelo marinho na Antártica calculada em porcentagens de extensão por década (1979 e 2012): o gelo aumenta nas áreas marcadas em vermelho (leste e oeste) e diminui nas zonas em azul. / NATIONAL SNOW AND ICE DATA CENTER (BOULDER EE UU) / BAS
Mas agora parece que esse paradoxo é esclarecido com uma pesquisa que revela uma relação causal entre as anomalias de temperatura no Atlântico Norte e tropical e os efeitos do aquecimento do continente branco, tanto na redistribuição do gelo como no aumento notável das temperaturas invernais (junho, julho e agosto) na península antártica, com um aumento de temperatura de 5,6 graus Celsius no último meio século.
Já havia sido identificada a influência das mudanças no Pacífico sobre o clima da Antártica no verão austral, junto com o aumento da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera e a diminuição da camada de ozônio. Mas essa influência não era suficiente para explicar as alterações registradas no inverno, como a redistribuição do gelo – sua diminuição no mar de Bellinshausen é compensada pelo aumento no mar de Ross ocidental. “Nossa descoberta revela uma força desconhecida e surpreendente da mudança climática que está atuando no Hemisfério Sul: o oceano Atlântico”, disse Xichen Li, cientista da Universidade de Nova York, e seus colegas, que apresentaram a pesquisa na última edição da revistaNature. “Além disso, o estudo confirma que o aquecimento em uma região pode ter efeitos de longo alcance em outra”.
O gelo derrete com o aquecimento e forma uma cachoeira sobre o oceano na Antártica. / XICHEN LI
A equipe descobriu que a variação da temperatura da água no Atlântico Norte e tropical está claramente correlacionada com alterações da pressão no nível do mar em áreas da Antártica, o que influencia o comportamento do gelo, destaca o Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR, na sigla em inglês), um órgão consultivo do Tratado da Antártica.
Mas Xichen Li e seus colegas não pararam nessa correlação e comprovaram o efeito com modelos climáticos em computadores verificando que geram as mudanças observadas no continente branco desencadeadas pela variação no Atlântico, e não vice-versa. “Com este estudo, vimos como o gelo da Antártica é redistribuído e também descobrimos que os mecanismos que o controlam são completamente diferentes dos mecanismos do Ártico”, diz David M. Holanda, um dos pesquisadores da equipe.
O aquecimento em uma região do planeta afeta outras mais distantes
As anomalias do gelo se devem às variações dos ventos associadas com as mudanças nos padrões de pressão atmosférica em torno da Antártica, diz King em seu comentário sobre o trabalho dos pesquisadores da Universidade de Nova York. E essas mudanças estão relacionadas às anomalias de temperatura no Pacífico tropical, onde se originam os fenômenos atmosféricos que se espalham até as elevadas altitudes do sul. Assim, é possível explicar a variabilidade interanual do gelo marinho antártico no verão austral.
Em longo prazo e durante a temporada de inverno, os efeitos do Pacífico não são aparentes, mas os do Atlântico se manifestam, influenciando os ventos anômalos do sul e, portanto, impactando o continente branco. O calor no Atlântico tropical gera cadeias de ondas atmosféricas que se propagam por todo o planeta em duas semanas e acabam provocando pressões mais baixas sobre o mar de Amundsen, destacam Xichen Li e seus colegas no artigo publicado na Nature.
“O gelo marinho é um dos maiores desafios na modelagem do sistema terrestre”, lembra King. “Sua taxa de formação ou derretimento é controlada por pequenas diferenças entre grandes fluxos de calor da atmosfera e do oceano, e sua distribuição é fortemente influenciada pelos ventos e correntes oceânicas”, conclui.
 Madrid 29 JAN 2014

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Governo reconhece número recorde de decretos de emergência em 2013

Foram 3.747, o maior dos últimos dez anos, segundo dados da Defesa Civil. Uma em cada três cidades do país fez solicitação para obter ajuda federal.


Fonte: Site G1

Dos decretos reconhecidos em 2013, 3.740 são de situação de emergência e sete de calamidade pública. A situação de emergência é o reconhecimento pelo poder público de uma situação anormal provocada por um desastre natural com danos superáveis. Já a calamidade se refere a uma situação anormal que causa sérios danos à comunidade, à segurança e à vida dos moradores.
Para ações de socorro imediato, como assistência a vítimas, aquisição de cestas básicas e aluguel social para desabrigados, as prefeituras precisam apenas do reconhecimento da emergência. A transferência é feita pelo Cartão de Pagamento de Defesa Civil (CPDC).
A partir do reconhecimento do decreto, os municípios podem receber uma verba de emergência, que chega mais rápido aos cofres locais, por meio das chamadas transferências obrigatórias. Os decretos têm uma validade máxima de 180 dias (não há um prazo mínimo). Já os recursos para reconstruir as áreas atingidas dependem da apresentação de um plano de trabalho no prazo de 90 dias da ocorrência do desastre.

CONTROLE

A Controladoria Geral da União (CGU) diz que tem acompanhado a execução dos gastos referentes aos repasses federais para as cidades em emergência ou calamidade. Em nota, a CGU informa que faz relatórios de diagnóstico situacional e de fiscalização, monitora as verbas do CPDC e orienta estados e municípios, elaborando manuais e participando de fóruns.
Segundo a CGU, de 2008 a 2010 foram fiscalizados recursos na ordem de R$ 1,8 bilhão, quantia que foi repassada para subsidiar ações de reconstrução.
"Buscou-se avaliar a confiabilidade das informações relacionadas à localização e aos danos provocados por desastres naturais sofridos pelos municípios, e a regularidade da execução das obras, bem como se as mesmas atingiram os benefícios esperados", diz a CGU, em nota.
De acordo com o órgão, diversos problemas foram verificados. "As principais irregularidades identificadas foram falhas nos relatórios de avaliação de danos, conclusão de obras extrapolando o prazo de 180 dias ou ultrapassando o prazo estipulado para dispensa de licitação, falhas/impropriedades relativas à especificação das obras, como a inexecução de itens, superestimativa de quantitativos e obras em desacordo com as especificações técnicas, falhas/impropriedades relativas à medição, como o pagamento por serviços não executados, medição de quantidades maiores que as executadas, bem como o superfaturamento de alguns serviços."

NÚMERO DE DECRETOS RECONHECIDOS NO BRASIL, POR ANO:

2013   -   3.747
2012   -   2.776
2011   -   1.282
2010   -   2.765
2009   -   1.292
2008   -   1.502
2007   -   1.615
2006   -      991
2005   -   1.711
2004   -   1.760
2003   -   1.325

Clipping
* A matéria completa, com um infográfico das regiões afetadas, você confere no site G1, através do link:
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2014/01/governo-reconhece-n-recorde-de-decretos-de-emergencia-em-2013.html






quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Temperatura média global de 2013

A temperatura global média para 2013 amarrado como o quarto ano mais quente desde manutenção de registros começaram, em 1880, de acordo com cientistas da NOAA. Ele também marcou o 37 º ano consecutivo, com uma temperatura global acima da média do século 20. A última temperatura abaixo da média anual foi de 1976. Incluindo 2013, todos os 13 anos de entre os 15 mais quentes no período de registro de 134 anos do século 21 (2001-2013) rank. Os três anos mais quentes já registrados são de 2010, 2005 e 1998.

A maioria das áreas do mundo experimentaram temperaturas acima da média anual. Sobre a terra, partes da Ásia central, oeste da Etiópia, no leste da Tanzânia, e grande parte do sul e oeste da Austrália eram quentes registro, assim como seções do Oceano Ártico, uma grande área do sudoeste do Oceano Pacífico, partes do Pacífico central, e um área do Oceano Índico central. Apenas uma parte da central dos Estados Unidos foi mais frio do que a média sobre a terra. Pequenas regiões espalhadas por todo o leste do Oceano Pacífico e uma região do Oceano Antártico ao sul da América do Sul eram mais frias do que a média. Nenhuma região do mundo foi recorde frio durante 2013.Esta análise do National Climatic Data Center do NOAA em Asheville, Carolina do Norte, faz parte do conjunto de serviços de clima NOAA fornece governamentais, empresariais e líderes comunitários para que eles possam tomar decisões informadas.




Destaques globais do ano de 2013.

O ano de 2013 os laços com 2003 como o ano mais quente no mundo desde quarta que os registros começaram em 1880. A terra e oceano temperatura global anual combinada da superfície foi de 0,62 ° C (1,12 ° F) acima da média do século 20 º de 13,9 ° C (57,0 ° F). Isto marca o 37 º ano consecutivo (desde 1976) que a temperatura global anual foi acima da média. Atualmente, o ano mais quente já registrado é de 2010, que foi de 0,66 ° C (1,19 ° F) acima da média. Incluindo 2013, 9 dos 10 anos mais quentes no período de registro de 134 anos ocorreram no século 21. Apenas um ano, durante o século 20-1998-era mais quente do que 2013.
 Separadamente, a 2013 a temperatura global média da superfície terrestre foi de 0,99 ° C (1,78 ° F) acima da média do século 20 º de 8,5 ° C (47,3 ° F), o quarto maior valor anual já registrado. A 2013 temperatura do oceano global média foi de 0,48 ° C (0,86 ° F) acima da média do século 20 º de 16,1 ° C (60,9 ° F) e empatado com 2006 como a mais alta temperatura anual oitavo no registro e o mais alto desde 2010, o último condições de tempo de El Niño estavam presentes no centro e no leste equatorial do Oceano Pacífico. Condições ENSO-neutros estavam presentes nesta região durante todo 2013. Precipitação medida em estações terrestres em todo o mundo estava próximo da média em equilíbrio para 2013, com apenas 0,31 milímetros acima da média de longo prazo. No entanto, como é típico, a precipitação variou muito de região para região. Este é o segundo ano consecutivo com a precipitação global perto da média em estações terrestres.



As temperatura globais

O ano de 2013 empatado com 2003 como o quarto ano mais quente no mundo desde que os registros começaram em 1880. A temperatura anual média-em superfícies terrestres e oceânicas globais foi de 0,62 ° C (1,12 ° F) acima da média do século 20 º e marca o 37 º ano consecutivo (desde 1976) que a temperatura anual ficou acima da média de longo prazo. Atualmente, o ano mais quente já registrado é de 2010, que foi de 0,66 ° C (1,19 ° F) acima da média. Até o momento, incluindo o de 2013, 9 dos 10 anos mais quentes já registrados ocorreram durante o século 21. Apenas um ano, durante o século 20-1998-era mais quente do que 2013. A temperatura anual global aumentou a uma taxa média de 0,06 ° C (0,11 ° F) por década desde 1880 e, a uma taxa média de 0,16 ° C (0,28 ° F) por década desde 1970 .




Fonte: Clipping NOAA

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Edital de Concurso para Geografia Física na UFF-Campos dos Goytacazes

O Departamento de Geografia da UFF- Campus - Campos dos Goytacazes está com edital aberto para o preenchimento de vaga para Geografia Física. doutorado exigido: Geografia, Geociências, Meio Ambiente, Análise ambiental.

Acesse o link:  https://sistemas.uff.br/cpd/concurso/informacoesPublicaConcurso.cpd


Inscrições:
No período de 13/01/2014 à 12/02/2014. Prazo para interposição de recurso ao Departamento de Ensino por indeferimento da inscrição: até o dia 14/02/2014. A taxa de inscrição tem os seguintes valores: • R$ 220,00 (duzentos e vinte reais) para o cargo de Professor Adjunto A, em Regime de Trabalho de 40h semanais com Dedicação Exclusiva. • O valor da remuneração inicial para o cargo de Professor Adjunto A, nível 1, com titulação de Doutorado, em Regime de Trabalho de 40h com Dedicação Exclusiva é de R$ 8.049,77 (oito mil, quarenta e nove reais e setenta e sete centavos. • Prazo de validade do concurso: de 1 (um) ano a partir da Homologação do Resultado do Concurso Público em DOU.

Ementa:
01 – Abordagem sistêmica aplicada à Geografia Física e ao Planejamento Ambiental 02 – A evolução dos continentes e a Teoria da Tectônica Global 03 - Magmatismo e o Ciclo das Rochas 04 - Recursos minerais e energéticos do planeta Terra 05 - Condicionantes morfoestruturais e a esculturação do relevo 06 – Geomorfologia de processos e suas aplicações junto ao planejamento de uso e gestão dos solos; 07 - Hidrologia aplicada à recuperação de áreas degradadas; 08 - A água na legislação brasileira: histórico, potencialidades e desafios à gestão dos recursos hídricos. 09 - Relação solo-paisagem. 10 - Comportamento Físico-hídrico de Sistemas Pedológicos. 11 - Uso e Ocupação dos Solos, os impactos sobre a Pedogênese e a Morfogênese. 12 - Dinâmica Climática e Eventos Extremos: Transformações no Uso do Solo e Desastres Naturais 13 - Centros de Ação da Atmosfera e Circulação Atmosférica na América do Sul. 14 - Interações Oceano-Atmosfera e Anomalias Climáticas.


Referências Bibliográficas:
01 - ALLÈGRE, C. Da pedra à estrela. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1987. 
02 - BLOOM, A.L., Superfície da Terra. Série de Textos Básicos de Geociências. Editora Edigard Blücher Ltda. 1976.
03 - BLOOM, A. L. Superfície da Terra. São Paulo: E. Blücher, 1996. 
04 - BRANCO, P. M. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. São Paulo/SP: Oficina de Textos, 2008. 
05 - CASSETI, V. Elementos de Geomorfologia. São Paulo: Ed Contexto, 1994. 
06 - CAVALCANTI, I.F.A; FERREIRA, N.J.; DIAS, M.A.F.; Justi, G.A. Tempo e Clima no Brasil. Editora Oficina de Textos. São Paulo. 2009. 464 pgs.
 07 - CHRISTOFOLETTI, A. Análise de Sistemas em Geografia. São Paulo: Hucitec, 1979. 
08 - CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blucher, 1980.
 09 - CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo: Edgar Blucher, 1998. 
10 - ELORZA, M. G. Geomorfologia. 1ª Ed. Madrid: Pearson Educacíon, S.A., 2008, 898p. 
11 - ELORZA, M. G. Geomorfología. Madrid: Pearson Prentice Hall, 2009. 
12 - FOSSEN, H. geologia Estrutural. São Paulo: Oficina de Texto, 2012. 
13 - GARRISON, T. Fundamentos de Oceanografia. Editora Cengage Learning. São Paulo, 2010. 
14 - GOTZINGER, John; PRESS, Frank; SIEVER, Raymond; JORDAN Thomas H. Para Entender a Terra. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 
15 - GOUDIE, A. Rates of geomorphological processes. 1st ed. Oxford: Blackwell Publishers, 1995, 302p. 
16 - GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. (org.). Geomorfologia: uma utilização de bases e conceitos. 7ª ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 2007, 472p. 
17 - HUGGET, R. J. Fundamentals of Geomorphology. 1st ed. London: Routledge, 2003, 386p. 
18 - IBGE, Manual Técnico de Geologia n. 6/ Departamento de Recurso Naturais e Estudos Ambientais - Rio de Janeiro/RJ: IBGE, 1998. Série Manuais Técnicos em Geociências. 
19 - MACHADO, C. J. S. (org.). Gestão de águas doces. 1ª ed. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004, 372p. 
20 - MAGALHÃES, A. P. Indicadores ambientais e recursos hídricos – realidade e perspectivas para o Brasil a partir da experiência francesa. 1ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, 686p. 
21 - MENDONÇA, F. e DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: Noções Básicas e Climas do Brasil. Editora Oficina de Textos. São Paulo, 2007. 
22 - PENTEADO, M. M. Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro; IBGE, 1980.
 23 - POMEROL, C. et all. Principios de Geologia: técnicas, modelos e teorias. 14 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. 
24 - POPP, José Henrique. Geologia Geral. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
 25 - REBOUÇAS, A. C. Uso inteligente da água. 2ª ed. São Paulo: Escrituras Editora, 2004, 207p.
 26 - REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B. & TUNDISI, J. G. (org.). Águas Doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 2ª ed. São Paulo: Escrituras Editora, 2002, 702p. 
27 - SANTOS, R. P. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Texto, 2008. 
28 - SELBY, M. J. Earth’s changing surface: an introduction to Geomorphology. 1st ed. Oxford: Oxford University Press, 1985, 607p. SUMMERFIELD, M. A. Global Geomorphology. 1st ed. London: Prentice Hall, 1991, 537p 
29 - TEIXEIRA W. et all (org). Decifrando a Terra. 2ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 30 - TORRES, F. T. P. et all. Introdução à Geomorfologia. São Paulo: CENGAGE Learning, 2012.



domingo, 19 de janeiro de 2014

Biogeografia e Conservação


Veja o interessante vídeo sobre a Biogeografia e Conservação. Vale a pena.















sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Impactos das chuvas no Rio de Janeiro-16/1/2014


Uma chuva forte caiu em diversos pontos do Estado do Rio de Janeiro, no fim da tarde de quinta-feira, dia 16/1/2014, devido à aproximação de uma frente fria após quase 20 dias de muito calor. Na capital, um temporal desabou no início da noite, com raios, ventos e trovoadas, causando falta de luz, alagamentos, caos no trânsito, e interrompendo a circulação de transportes. Mesmo após a meia noite, inúmeras pessoas ainda enfrentavam congestionamentos na volta para casa. Vinte seis sirenes de alerta foram acionadas em comunidades.

Clipping do Jornal Correio Braziliense

A chuva começou por volta das 19h de ontem e sirenes de 26 comunidades foram disparadas a partir das 19h35. Os moradores foram orientados por agentes comunitários e da Defesa Civil a se dirigirem aos pontos de apoio, devido a possível fragilização de encostas. Houve grande incidência de raios, e, em 49 pontos da cidade, acúmulo de bolsões d'água. Somente no Alto da Boa Vista, na zona norte, 50 árvores foram derrubadas pela tempestade, que causou incidentes desse tipo em mais 10 pontos das zonas norte, sul e central. Desde as 17h30, a Defesa Civil municipal registrou 70 ocorrências, mas nenhuma com gravidade.
Ventos de 87km/h foram registrados no Aeroporto Santos Dumont, que chegou a ser fechado. A chuva também provocou alagamento de trilhos e avaria em um trem, por volta das 19h30, a concessionária MetrôRio informou que a Linha 2 ficou fechada por quase uma hora. O ramal dos trens de Belford Roxo, da SuperVia, também ficou interrompido.
De acordo com Pedro Junqueira, equipes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana encontraram muito lixo obstruindo as redes de drenagem. Em outros pontos material de vendedores ambulantes também foi achado, como mochilas com balas e coco. "É uma prática que a não se consegue verificar com antecedência, e a rede de drenagem acaba virando um estoque". Cerca de 300 agentes da Comlurb trabalharam na limpeza da cidade até a manhã do dia 17/1/2014. Alguns dos pontos mais críticos foram a Avenida Brás de Pina, na zona norte, onde foi preciso reparar um buraco. Na Rua Clarimundo de Melo, também na zona norte, um grande bolsão de água causou impacto no trânsito, mas o problema foi contornado com a retirada de detritos acumulados na boca do ralo.
No Mercadão de Madureira, na zona norte, a chuva alagou algumas lojas e o trabalho dos comerciantes nesta manhã era de limpeza para começar o expediente no horário normal. Gerente de marketing do centro comercial, Sheila Reis conta que muitos lojistas ainda estavam no local quando o temporal começou."Os lojistas que ainda estavam aqui mantiveram a loja mais ou menos seca. Agora, o que temos é um pouco de lama. Não é a primeira vez que acontece isso",disse.
De acordo com a Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital e em grande parte da região metropolitana, trechos dos bairros de Botafogo, Santo Cristo, Jardim Botânico, Gávea, Engenho Novo, ILha do Governador, Campo Grande, Jacarepaguá e Grajaú tiveram falta de luz, mas já estão com a oferta normalizada. Outros pontos da Baixada Fluminense e das zonas norte e oeste continuam com problemas e técnicos da companhia trabalham nos locais.

A seguir acompanhas as imagens de satélite e carta sinótica, do serviço de meteorologia do Chile, Argentina e da Marinha do Brasil, respectivamente, a respeito do fenômeno da frente fria no dia 16/1/2014.











quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Trabalho de Campo na Bacia do Rio Piranga

A região da bacia do rio Piranta, tem seu povoamento datado de fins do século XVII e teve seu apogeu no meio do século XVIII, coincidente com o apogeu do ciclo do ouro. Há vestígios de garimpagem ao longo de todo o rio, fruto de mais de 250 anos de atividade descontínua, muitas vezes mascarada pelo retrabalhamento do rio. 
O rio Piranga, antigo Guarapiranga (pássaro vermelho), nasce pouco a leste de Conselheiro Lafaiete, em região de xistos arqueanos. A jusante da barra do Xopotó, que é estéril, o rio segue uma faixa de xistos e gnaisses da sequência Andrelândia. Se esta sequência fosse a fonte do ouro dos aluviões, a montante da referida barra o Piranga seria estéril, o que não ocorre e muito pelo contrário. Sendo assim, a hipótese de que o ouro do rio Piranga vem de mais a montante , não tendo a geologia das rochas do embasamento por onde ele corre importância quanto à prospecção. O Rio Bacalhau, que faz barra no rio Piranga pouco a montante de Guaraciaba, é aurífero e nasce também em região de xistos arqueanos, corroborando a hipótese admitida. E por conta da história, a ocupação também provocou um grande desmatamento, que até hoje produz uma grande quantidade de sedimento a calha do rio. Associado a isso,a produção de carvão ainda existência contribui para o agravamento da situação da bacia. 
Hoje, a turma de Geografia das águas do curso de Geografia da UFV, realizou um trabalho de campo ao longo do rio piranga, mais precisamente entre os municípios de Porto Firme e Ponte Nova. Ao longo do percurso, pode-se observar e discutir os problemas da verificados na bacia, bem como o atual estado do corpo d´água. 
E para partilhar um pouco daquilo que podemos visualizar o Bioclima disponibiliza algumas imagens neste post e você encontrará mais na sessão Trabalho de Campo.

Visão da serra do da mantiqueira ao fundo, a partir do aterro sanitário de Viçosa
Estrada Guaraciaba-Porto Firme

Rio Piranga em Porto Firme
Turma - GEO 423 - Geografia das águas na Represa do Brecha

Rio piranga a jusante da represa do Brecha.

Visão parcial da escada de vazão de água das comportas da represa do brecha

Rio Seco ou Rio Piranga ?



Represa do Brito
 




Leia também:

NASCIMENTO, R. A., FIALHO, E. S. Eventos Pluviais Intensos em Minas Gerais: um Estudo  das Repercussões das Chuvas de Dezembro de 2008 no Município de Piranga-MG, na  Zona da Mata Mineira. In: SIMPÓSIO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 13, 2009,  Viçosa. Anais..., Minas Gerais: UFV, 2009, cd rom.

NASCIMENTO, R. A., FIALHO, E. S. Análise das Estratégias Emergenciais do Governo  Federal para Amenizar os Impactos Pluviais em Minas Gerais entre 2006 a 2008. In:  SIMPÓSIO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 13, 2009, Viçosa. Anais..., Minas  Gerais: UFV, 2009, cd rom.

NASCIMENTO, R. A., Análise dos Impactos e Repercussões do Evento Pluvial Intenso no Município de Piranga-MG, em 17 de Dezembro de de Geografia. Dissertação (Monografia em Geografia), Departamento de Geografia. 2008. Dissertação (Monografia em Geografia), Viçosa/MG: Universidade Federal de Viçosa

NASCIMENTO, R. A.; FIALHO, E. S. Geografia, Defesa Civil e Organização do Território. In: I Congresso Brasileiro de Organização do Espaço e X Seminário de Pós-graduação da Unesp-Rio Claro: Unesp, 2010. v. 1. p. 4559-4574.

FIALHO, E. S. ; NASCIMENTO, R. A. ; SILVA, L. A. O. ; SILVA, C. H. Compreendendo a dinâmica das enchentes e suas repercussões no médio e baixo vale da bacia hidrográfica do rio Piranga em dezembro de 2008. In: IX SIMPOSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA, 2010, FORTALEZA: UFC-ABCLIMA, 2010.

ROCHA, C. S. ; FIALHO, E. S. Modelando a exceção: A Cidade de Teixeiras-MG e a a enchente de 1975. In: IX SIMPOSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA, 2010, FORTALEZA: UFC-ABCLIMA, 2010.

ROCHA, C. S. ; FIALHO, E. S. Guraciaba e a enchente de 2008: Os impactos e os agentes transformadores. In: IX SIMPOSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA, 2010, FORTALEZA: UFC-ABCLIMA, 2010.

COELHO, D. D. ; FIALHO, E. S. A destinação de recursos públicos: Reconstrução dos municípios mineiros após o período chuvoso de 2006 a 2009. In: IX SIMPOSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRÁFICA, 2010, FORTALEZA: UFC-ABCLIMA, 2010.

NASCIMENTO, R. A. ; SANTOS, M. D. ; FIALHO, E. S. Análise das repercussões dos eventos pluviais intensos no município de Piranga-MG. In: Enconto Nacional de Geógrafos - ENG, 2010, Porto Alegre. Anais do XV Encontro Nacional de Geógrafos - ENG, 2010.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Impacto das chuvas em Itaóca-SP

Itaóca (SP) – O curso do Rio Palmital foi desobstruído por volta das 18 horas de nesta terça-feira (14/1) permitindo a vazão da água que ficou represada na ponte no centro da cidade após a enxurrada no último domingo (12/1). Segundo o coordenador da Defesa Civil estadual, coronel Aurélio Alves Pinto, essa era a principal meta de trabalho para hoje. “Nosso objetivo era liberar o fluxo de água porque, caso venha a chover novamente, a água vai passar de maneira tranquila. Era uma preocupação com o que ainda poderia acontecer”, explicou. Ele estimou, no entanto, que o entulho acumulado no rio deverá demorar, ao menos, uma semana para ser retirado. 


De acordo com o governador do estado, Geraldo Alckmin, que esteve no local durante a manhã, a ponte sobre o Rio Palmital, que passa pelo município, foi a principal causadora da enchente: seus pilares substruíram a passagem de galhos, árvores e entulho que a água da enxurrada trouxe da serra. Sem ter por onde prosseguir seu curso, o rio transbordou e atingiu as casas da cidade. No último balanço divulgado pela Defesa Civil, subiu para 12 mortos e o número de desaparecidos chega a oito.
A cidade de Itaóca, no vale do Ribeira, sul de do Estado de São Paulo,  divisa com o Paraná  foi parcialmente destruída devido a chuva intensa que ocorreu na região entre a noite de 12 de janeiro, domingo, e a madrugada de 13 de janeiro de 2014, segunda-feira. O grande volume de chuva, em pouco tempo, causou o transbordamento repentino do rio Palmital. Os noticiários relataram que a enxurrada arrastou carros. Até a manhã do dia 15, a Defesa Civil Estadual havia confirmado a morte de 15 pessoas. A sequência de imagens do radar meteorológico de São Roque, operado pela Aeronáutica, mostra os núcleos de chuva forte (cor vermelha) que passaram sobre Itaóca, que está dentro do círculo preto.


Dentre os fatores que causaram a chuva intensa sobre Itaóca, pode-se citar:
- o ar já estava muito quente e úmido
- durante o fim de semana, a circulação dos ventos sobre o Brasil, em diversos níveis atmosféricos, começou a forçar uma concentração do calor e da umidade entre São Paulo e o Paraná, intensificando e bloqueando as áreas de chuva também sobre a região de Itaóca.

- as áreas de chuva atuaram por várias horas seguidas sobre a região.



Fotos dos impactos das chuvas em Itaóca-SP.



Onda de calor na Austrália

Ontem, o sudeste da Austrália foi atingido por calor extremo , com temperaturas superiores a 40 °C (104F) em algumas áreas , e várias advertências incêndios florestais no lugar. Em Victoria, relâmpagos provocaram mais de 250 incêndios na terça-feira à noite, disse que as autoridades de incêndio. A proibição de fogo foi emitido em todo o estado. Em Melbourne, um jogador de tênis e um menino bola no Aberto da Austrália desabou no calor.
As temperaturas na cidade permaneceu acima de 30°C durante grande parte da noite de terça. O anúncio de alerta de incêndios foi deflagrado, porém, muito dependerá ainda da das temperaturas extremas nos próximos três dias. 

Fonte: BBC - Asia

A onda de calor que envolveu grande parte da Austrália nas últimas duas semanas está chegando a um ponto de ruptura , mas não após a primeira quebrando recordes de temperatura. Na quinta-feira (2/1/2014), partes da Austrália do interior chegou a temperaturas em torno de 50 graus Celsius ,  antes de uma massa de ar deslocando tem previsão de trazer temperaturas de fim de semana de volta às médias em meados da década de 30. Houve relatos de temperaturas de até 54 graus Celsius , 129 graus Fahrenheit, no sertão na quinta-feira .
Com este calor incomum, Austrália começa 2014 da mesma maneira que terminou 2013 - quente e seco , e politicamente sem inspiração para fazer qualquer coisa sobre isso. Austrália passou a maior parte de 2013, a caminho de estabelecer um novo recorde para o ano mais quente de sempre. De acordo com o The Guardian, o Bureau of Meteorology "  anunciou que 2013 foi ano mais quente da Austrália , com temperaturas médias de tendências sobre 1C acima da média de longo prazo. " Weatherzone meteorologista Ben Domensino disse ao The Sydney Morning Herald que "para alguns lugares , Queensland particularmente ocidental , vai ser a onda de calor mais intensa para algumas partes do estado em mais de 50 anos. "

Ocidental Queensland é também o local da Bacia de Galiléia, onde uma enorme nova mina de carvão foi aprovado recentemente pelo ministro do Meio Ambiente da Austrália , Greg Hunt. A UA 6400000000 dólar mina vai produzir até 40 milhões de toneladas de carvão por ano , o que de acordo com o The Guardian, " liberaria toneladas de CO2 , uma vez queimados , um pouco mais do que as emissões anuais da Roménia. "

A linha ferroviária de 280 quilômetros será construída para transportar o carvão para a costa leste , onde grandes novos portos estão em construção para lidar com a carga . Litoral nordeste da Austrália é especialmente sensível para o desenvolvimento, uma vez que faz fronteira com a Grande Barreira de Corais .
Embora os impactos do calor recorde são dolorosamente evidente para os australianos , desde a eleição do primeiro-ministro Tony Abbott , em setembro, que estão no poder têm optado por fingir que o problema não existe .

Como primeiro-ministro , Abbott abandonou meta de emissões do país, fez esforços para revogar regime de comércio de emissões de carbono da Austrália e dissolvido a comissão clima do país .
Os índices de aprovação da Abbott são o fundo do poço . E com a escolha de Abbott se cercar de pessoas, como seu assessor de negócios superior , Maurice Newman, que na semana passada argumentou que a Austrália tinha caído " refém da mudança climática loucura", ambas as tendências tendem a continuar .
Newman é presidente do novo Conselho Consultivo Empresarial do primeiro-ministro e diretor do Queensland Investment Corporation , um corpo de investimentos de propriedade do governo . Em um artigo de opinião publicado no jornal The Australian , Newman, " acusou o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas ( IPCC) de " desonestidade e engano ", como ele se concentra em " explorar as massas e extrair mais dinheiro " em uma cruzada clima ", informou o Guardião .
Newman escreve que " A ilusão científica , a religião por trás da cruzada clima , está se desintegrando . " Ele culpa a economia verde e metas de energias renováveis ​​para matar empregos australianos , especialmente na indústria de transformação. Newman também foi recentemente criticado por descrever os gastos com o sistema nacional de seguro de invalidez e reformas de financiamento escolar como " irresponsável" enquanto questionando sua acessibilidade .

Newman está fora de sintonia com a maior população da Austrália, onde os efeitos da mudança climática estão sendo sentidos na vida cotidiana por meio de impactos como o calor paralisante , seca prolongada e as estações devastador incêndio . Uma pesquisa realizada no outono descobriu que quase dois terços dos australianos querem uma maior ação do governo sobre a mudança climática . E, em uma demonstração pública de desejo de ação , em novembro de mais de 60.000 pessoas foram calculados para se uniram para ação climática em toda a Austrália .





terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Chuva e Energia

As altas temperaturas no país neste início de ano levaram, na sexta-feira passada, as usinas elétricas a bater seu recorde histórico de produção de energia e trouxeram uma preocupação: o risco de falha nos equipamentos de transmissão e distribuição, o que pode gerar faltas de luz pontuais e localizadas.

A avaliação é do coordenador do Gesel/UFRJ (Grupo de Estudos do Setor Elétrico/UFRJ), Nivalde de Castro. Aliado ao aumento do consumo, o calor "estressa" os equipamentos, que, por sua vez, podem vir a apresentar falhas técnicas pontuais.

Na atual situação, o risco de problemas na transmissão ou na distribuição é maior do que o de questões estruturais -a oferta de energia não acompanhar a demanda, por exemplo. De acordo com Castro, os reservatórios que abastecem as hidrelétricas estão mais cheios do que em janeiro do ano passado e as usinas térmicas continuam em funcionamento, como forma de manter os níveis dos estoques de água das hidrelétricas.

"A Argentina de hoje não é o Brasil de amanhã. Existe a possibilidade de faltas de luz pontuais, sim, mas não por causas estruturais", disse Castro, referindo-se ao apagão de quase dez dias no país vizinho no fim de 2013.

De acordo com boletim do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), o país bateu seu recorde de geração de energia na sexta-feira passada, ao registrar, às 14h39, produção de 79.962 MW, 0,05% mais que a marca anterior, do dia 4 de dezembro.

Na sexta, os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste tinham 41,96% de sua capacidade - a média em janeiro de 2013 era de 37,46%. A mesma situação é verificada no Nordeste, com reservatórios 39,26% cheios, enquanto em janeiro passado a média era de 32,86%.

Para o professor colaborador da Coppe/UFRJ Roberto D'Araújo, o risco de falta de energia decorre do fato de, com o objetivo de poupar reservatórios de uma ou outra região do país, o SIN (Sistema Interligado Nacional) ter enviado grandes cargas de energia de um canto do país para o outro. No dia do recorde, por exemplo, as usinas da região Norte enviaram 3.916 MW para o Nordeste.

"Uma falha no meio do caminho pode levar a falta de energia em determinada região. Não digo que terá apagão, mas esse transporte grande de carga mostra um desequilíbrio no sistema." Desde 2012, o país mantém ligada boa parte das usinas térmicas com o objetivo de poupar os estoques de águas das hidrelétricas. Do total gerado no dia do recorde, 14,2% vieram das térmicas convencionais, que excluem as usinas nucleares.  As hidrelétricas foram responsáveis por mais de 82%.

Fonte: Folha de Sâo Paulo.


E para completar, o quadro de abastecimento de energia hidrelétrica voltou a ser crítico no país. A situação assemelha-se à apresentada em janeiro de 2013, quando o setor chegou a enfrentar momentos pré-crise de racionamento no consumo, embora os níveis dos reservatórios não estejam em níveis tão baixos como no ano passado. Devido à ocorrência de chuvas abaixo do normal, o Operador Nacional do Sistema (ONS) voltou a ligar mais térmicas para atender a demanda de energia elétrica na próxima semana (entre os dias 11 a 17 de janeiro de 2014), elevando o montante de despacho por ordem de mérito de 10.464 MW médios para 11.756 MW médios. De acordo com o boletim do ONS, publicado nesta sexta-feira, 10, desde o dia 30 de dezembro de 2013, a atuação de áreas de instabilidade na região Sul do país e a passagem de uma frente fria vêm ocasionando chuva fraca nas bacias hidrográficas desta região.

Na próxima semana, a previsão é a de que continue ocorrendo chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu, Paranapanema e no Tietê. 
Fonte: Jornal Valor Econômico.

Por fim, sugerimos a leitura também do sítio a seguir:



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Visite o site da Associação Brasileira de Climatologia-ABCLIMA

Bom dia, Galera.
Escrevemos este post para divulgar a nova página da Abclima, localizada no endereço eletrônica http://www.abclima.ggf.br/sobre.php, onde você irá visualizar a página inicial, conforme demonstra a figura a seguir.


Neste página, a atual diretoria fez um esforço de disponibilizar todas as publicações de Anais produzidos pelos simpósios brasileiros de climatologia geográfica. Além da oferta de obras raras, publicadas nas sérias de Climatologia, publicadas pelo Departamento de Geografia da USP.
Esse espaço também recebe contribuições de registros de momentos históricos, que gostaríamos de contar com sua colaboração.
Acesse a página, navegue que você vai gostar.