sábado, 30 de outubro de 2010

Trabalho de Campo - GEO 461 - Geografia e Planejamento - Parte 2

Mais uma vez, Boa noite, galera!!!!!
Ontem, descrevemos nossa atividade desenvolvida no nosso primeiro dia de trabalho. Hoje, continuamos nosso trabalho, no município de São Gonçalo-RJ, que embora seja o quarto em arrecadação na região metropolitana do Rio de Janeiro, ainda está longe de ser uma localidade. onde as necessidades básicas sejam atendidas. Nesse dia, contamos, também com a participação e assessoria dos Professores Luiz Bertolino e Ana Valéria Bertolino, ambos professores da UERJ-FFP e coordenadores do Laboratório de Geociências.

Inicialmente, a apresentação da professora Ana Valéria pautou-se na apresnetação e caracterização do município, seguido do relato das pesquisas que o grupo de pesquisa, na qual coordena as atividades. Em seguida, o Professor Luiz Bertolino relativizou alguns mitos que são propagados e comprados pela população, como forma de manutenção das invisibilidades e irregularidadesno processo de ocupação, como por exemplo: São Gonçalo é uma cidade dormitório. Com isso pode proceder, se hoje conseguimos visualizar dois terrenos enormes que estão sendo preparados para erguer dois conjuntos de condomínios, além de verificar a existência de casas muito boas e excelente infra-estrutura intercalada por casas de baixa renda. E como últmo apontamento de questionamento a esse mito, como pode ser uma cidade dormitório, um município com quase 1 milhão de habitantes, que registra a presença de grandes empresas como a Bayer e outras ligadas ao setor farmacêutico, que migraram de Jacarepaguá, na cidade do Rio de Janeiro.

Prosseguindo a temática, acerca de Geografia e planejamento, começamos a falar sobre as questões físicas determinantes no processo de deslizamento de terra e blocos nas encostas de São Gonçalo. Nesse interim, visitamos as parcelas de erosão monitorados pelo laboratório e a estação climatológica, ambas dentro dos limites do campus da UERJ. Após esse momento, nos encaminhamos até o bairro Novo México, que em abril desse ano foi assoaldo pelas chuvas que desencadearam processo de deslizamento de enconta e enchentes no córrego que passa às margens da comunidade, que pela sua vazão fez o aterro construído ilegamente sobre o leito do córrego desabar, destruindo a frente de casas de festas, posto de gasolina e casas. Segundo informações obtidas no blog : http://paulonegris.blogspot.com/2010/04/situacao-de-sao-goncalo-rj.html, o município registrou 12.000 famílias afetadas pelas forte chuvas, totalizando quase 63.000 habitantes, conforme os dados da defesa civil municipal.

Com o visto hoje em São Gonçalo, não parece que apenas os conhecimentos técnicos e as estratégias de planejamento por si só resolvam as questões ambientais. A primeira decisão para resolução desse problemas ambientais, é política. E uma política de grande influência local, que embora possam ser os mais interessados em resolver as questões, pode ser o primeiro a não resolver, até mesmo se colocar na posição de vítima para conseguirem mais facilmentes os induldos estaduais e federais, recheados de farots financiamentos, que muitas vezes chegam após as mortes.

Ficamos por aqui. E saudações geográficas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lançamento URGENTE


Mais, uma vez, Boa noite Galera.....

Agora escrevo para avisar que já está no ar no dossiê Clima nas cidades, lançado pela Revista do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal de Viçosa (UFV-MG). Boa Leitura!!!!!
Acesse o endereço: http://www.cch.ufv.br/revista/edicoes/suvol10-1.php

Trabalho de Campo - GEO 461 - Geografia e Planejamento

Boa noite, galera.
Estamos escrevendo do Rio de Janeiro, local do nosso pouso noturno para relatarmos as atividades desenvolvidas no dia de hoje. Como propósito do trabalho de campo, vamos abordar a questão do planejamento na ordenação do território e sua repercussão na paisagem. A saída de Viçosa-MG foi entorno das 8h00min da manhã. O percursso adotado foi inicialmente a BR-120 até Juiz de Fora, a partir daí seguimos pela BR-040. Ao longo desse caminho nos defrontamos com um mosaico de paisagens agrárias e urbanas. Dentre as agrárias, identificamos um grande número de ravinas e voçorocas, entremeadas de pastagens, que variavam de cobertura (braquiária e capim gordura). Já na altura do segundo pedágio em Areal, já próximo de Petrópolis-RJ, já começam aparecer afloramentos rochosos (gnaisse) e um aumento do contingente populacional nas margens do canais fluviais. Por volta das 12h30min paramos para almoçar em Três Rios-RJ, onde ficamos cerca de 1 hora. Logo após nos direcionamos a Petrópolis, chegando entorno das 14h30min na rodoviária de Petrópolis. Porém, como erramos a entrada da cidade, descemos até o trevo da polícia rodoviária, no antigo restaurante do Belvedere (mirante de Petrópolis) e seguimos o retorno até pararmos no mirante do Cristo, antes do pórtico de entrada da cidade para quem sobe do Rio de Janeiro. Nesse local, o Professor Leonardo Civale (UFV-DGE) e o Professor Edson Fialho (UFV-DGE/Bioclima) explanaram sobre o processo de surgimento da cidade e sua apropriação pelo Império, assim com odas mudanças de uso da antiga estrada do caminho novo do ouro, que seguia de Minas até o porto estrela e Iguaçu, no fundo da Baía de Guanabara. De lá a mercadoria era trasnpotada até o porto da Praça XV, donde partia para Portugal. Após esse momento, onde também foram distribuídos os equipamentos (luxímetro, decibelímetro, termohigrômetro e altímetro) partimos em direção ao mirante de Fátima, situado na parte central da cidade de Petrópolis. Mas, infelizmente, a programação foi atrasada, devido ao trânsito que enfrentamos tanto na chegada, quanto na saída da cidade. Além do mirante de Fátima, fomos a Catedral petropolitana. Em ambos lugares a questão da urbanização e ocupação da cidade, e sua influência imperial no contexto de ebulição republicana, logo após a queda da monraquia, uma vez que Petrópolis foi a sede da república por 3 anos, afim de evitar revoltas, permitiu que a cidade tivesse um código de postura muito rigoroso, que respeitava os limites geocológicos do espaço. Porém, com o aumento da especulação imobiliária, nos idos da década de 1960, a população que não atingia a 50 mil habitantes, passa em algumas década a 150 mil habitantes. A consequencia disso, é a ocupação das enconsta e a descaracterização de prate do centro histórico, que encontra fôlego agora para permanecer com a carta da Unesco de 1982, que reconhece a paisagem com oparte de um patrimônio , que deve ser valorizado e preservado na paisagem.

Amanhã, continuaremos nossa jornada. A programação pré-estabelecida defini que iremos a São Gonçalo e Niterói. Amanhã, continuaremos a relatar o nosso trabalho.

Inté...

Prevenção as Chuvas de Verão : Guiricema, iniciativas.


Em minha última postagem disse que o municipio de Guiricema aguardava as chuvas para atuar apenas nas áreas de risco. Estava errada, após pesquisar e conversar com agentes da prefeitura do munícipio, descobri que são inúmeras as medidas de prevenção para as enchentes da cidade.
A defesa civil esta trabalhando junto à secretaria de obras e ao engenheiro civil, fazendo um mapeamento da cidade e de seus povoados ( Cruzeiro, Vilas Boas, Dom Silvério) caracterizando as áreas de risco e os pontos críticos. Esses pontos foram destacados no mapeamento e são eles: Morro do rosário, Alto da Colina, parte baixa da estrada que liga o centro ao Taquaruçu, direção ao Vilas Boas. No centro onde empresários fizeram as fundações de suas fábricas no leito maior do rio, ocupando uma área de inundação natural do rio dos Bagres. Os rejeitos dessas fábricas do centro e de uma loja de material agrícola, são jogados no rio sem nenhum tratamento. Mas não é só esses rejeitos que vão para o rio sem tratamento, a cidade ainda não tem Estação de Tratamento de Esgoto. Existe o projeto de construção, que ainda não foi começado.
O rio que passa pelo município é o Bagres que tem origem no Córrego Boa Vista e Córrego Preto (Vilas Boas) depois segue e se junta ao córrego Santo Antônio e Sta' Ana, seguindo o vale do rio dos bagres, em direção ao Cruzeiro. Este rio, esta debilitado, os rejeitos dos laticinios e o esgoto, não são tratados, os peixes que deram nome ao rio, quase não achados e a pesca, já não é atividade comum.
Após conversar com o Engenheiro Civil, o Agrônomo da Emater, e com alguns moradores da cidade tive uma visão geral de como esta o meio ambiente em Guiricema: Debilitado, porém com muitas iniciativas para uma recuperação de áreas degradadas. Segundo Ricardo de Paula (Eng. civil) o projeto da Estação de Tratamento de Esgoto deve ser iniciado no segundo semestre de 2011, e a reforma da usina de reciclagem e triagem de lixo no primeiro semestre de 2011, ampliando a área de coleta. Para Paulo ( morador da cidade) o projeto de dragagem do rio não seria eficaz e em vez de limpar muito, o negocio é sujar menos. A população avança sobre o leito do rio e jogam muito lixo nele.
O diálogo com Zé Luís ( Eng. agrônomo da Emater) foi muito diversificado e ele me apresentou vários projetos que a Emater trabalha na zona rural, junto aos produtores, para uma agropecuária menos intensiva, visto que os solos são rasos, susceptíveis a erosão; pastagens com uma super lotação de rebanho implica na compactação do solo. As áreas onde isso mais ocorre é a Serra dos Barbosos e a região do Serrote, que são áreas com um afloramento de rochas intenso.

Raiza Moniz Faria - Voluntária do Laboratorio de Bioclima e Estudante da graduação em Geografia pela UFV.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Clipping

Jornal o Tempo - MG

Nagoya, Japão. Estudo com a participação de 174 pesquisadores de diversas instituições concluiu que uma em cada cinco espécies de vertebrados está ameaçada de extinção no mundo. E, pior, a taxa tem aumentado: no período de 1980 a 2008, em média 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios se moveram para uma categoria mais próxima da extinção a cada ano.

As principais causas para a perda de espécies são a expansão da agricultura, a exploração de madeira e a introdução de espécies invasoras que acabam competindo com as nativas. "A espinha dorsal da biodiversidade está sendo corroída. Um pequeno passo dentro da Lista Vermelha é um salto de gigante rumo à extinção", disse Edward O. Wilson, um dos mais reconhecidos biólogos da atualidade, da Universidade Harvard. As espécies estudadas constam da chamada Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). As categorias da lista são: menos preocupante, quase ameaçado, vulnerável, em perigo, criticamente em perigo, extinto na natureza e extinto (até em cativeiro).

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Prevenção às chuvas de verão: Ubá - MG

Ubá é uma cidade localizada na Zona da Mata mineira, dista 290,88 Km da capital do estado, Belo Horizonte, possui uma população estimada em 99.708 hab, segundo o IBGE. É o centro econômico de sua microregião atuando como centro subregional de nível.

Grande parte da cidade encontra-se na bacia do Rio Paraíba do Sul, e uma pequena parcela inserida na bacia do Rio Doce.
O histórico de enchentes na cidade é vasto, sendo a última expressiva em dezembro de 2008 em que na ocasião o Rio Ubá que passa pela região central do município chegou a transbordar alagando lojas, casas e até mesmo a rodoviária local.
Medidas preventivas para as chuvas desse ano já estão sendo tomadas, uma delas foi o curso oferecido pelo 21º Batalhão de Polícia Militar de Ubá, na câmara municipal da cidade, a fim de capacitar profissionais da defesa civil e policiais militares para atuarem no período de chuvas na região, no sentido de prevenir e atuar em emergências, como desabamentos e inundações, além de ressaltarem a importância da integração entre órgãos públicos e privados para atuarem em conjunto nessas situações.
A medida mais recente foi no dia 08 de outubro de 2010 na câmara municipal de Ubá, em que se reuniram o Corpo de Bombeiros de Ubá juntamente com as prefeituras da região, a fim de realizar um alerta para adoção de medidas preventivas para as chuvas previstas para o período de outubro a abril.
O fenômeno "La Niña", que atingirá a atmosfera metereológica brasileira, poderá intensificar as chuvas acima da média histórica na região da Zona da Mata. O Corpo de Bombeiros está visitando as prefeituras locais para discutir formas de ações preventivas, com a ajuda da defesa civil , empresários e voluntários, pedindo atenção a áreas de risco para inundações e desabamentos.



Fonte da reportagem: site portal click

XXIV Colóquio da Associação Internacional de Climatologia

Caros colegas;

É com imenso prazer que comunicamos, que o XXIV Coloquio da Associação Internacional de Climatologia, a realizar-se de 6 a 10/09/2011 na cidade de Ferrara/Itália; os resumos devem ser inscritos até 15/12/2010. Demais informações podem ser obtidas no sítio da AIC: http://www.climato.be/aic/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Prevenção às chuvas de verão: Patrocínio do Muriaé - MG

Patrocínio do Muriaé é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, situado na Mesoregião da Zona da Mata Mineira, a 388 km da capital Belo Horizonte. Sua população atual, segundo o Censo 2007 do IBGE é de 5.319 habitantes, sendo que a maioria reside na área urbana. A altitude no ponto central da cidade é de 179,2 metros, tendo como altitude máxima a Pedra de Santa Maria com 530m e como altitude mínima a foz do Córrego Revolta com 177m. Quanto à topografia da área total da cidade é: 10% plano, 20% ondulado e 70% montanhoso. Sendo que a cidade se encontra sob a ação do Clima Tropical, a temperatura média anual é 23,5°C, a média máxima anual é 31°C e a mínima media anual é 18,2°C. Tendo um índice médio pluviométrico anual de 1564 mm. E é a ultima cidade do Estado de Minas Gerais que é banhada pelo Rio Muriaé antes que ele chegue ao Estado do Rio de Janeiro e deságüe no Rio Paraíba do Sul nas proximidades do município de Campos dos Goytacazes.

Localização do município de Patrocínio de Muriaé

A área urbana do município encontra-se as margens do Rio Muriaé que é um dos afluentes do Rio Paraíba do Sul. Por este motivo a área urbana do município é atingida com certa freqüência por inundações, cuja maioria tem ocorrência no período. Pois o Rio Muriaé recebe antes de chegar a Patrocínio do Muriaé as águas do Rio Gloria. Algo também agrava a situação do município é que o ponto central da cidade encontra-se a 179,2m de altitude e o ponto mais baixo se encontra a 177m de altitude o que resulta em uma diferença de 2,2m entre um ponto e outro. Assim no período chuvoso inundações são praticamente inevitáveis, como as que já ocorreram anteriormente.

Uma das ultimas enchentes ocorridas foi em Janeiro de 2007 devido ao rompimento de uma barragem no município de Miraí que chegou a atingir 40% da população do município, em que mais de 1 bilhão de litros de lama, provenientes de rejeitos de bauxita, vazaram da barragem e foram misturados às águas do Rio Muriae. E em Dezembro de 2008 ocorreu outra enchente que segundo consta foi pior que a ocorrida em 2007, pois devido ao grande volume de água da enchente foi decretada Situação de Emergência na cidade.

Ponte que liga Muriaé à Patrocínio do Muriaé.

Para o período chuvoso que começou neste mês, a Defesa Civil do Estado de Minas Gerais lançou na ultima sexta-feira, 22 de outubro, o Plano de Emergência Pluviométrica 2010/2011 que tem como objetivo enfrentar as conseqüências dos temporais típicos do período para que se possa diminuir o máximo possível os danos provocados pelas chuvas, tanto antes das inundações removendo moradores das áreas de risco quanto depois das inundações agindo no combate de doenças pós-chuvas. Isto se deve ao fato de que são esperadas chuvas até 20% acima da média histórica.

Fontes:

http://www.iga.br/Imagens/Localizacao_MG.pdf

http://www.defesacivil.mg.gov.br/

http://cidadesnet.com/municipios/patrociodomuriae.htm

http://www.riomuriae.com.br/riomuriae/

http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1

Inacio Andrade Silva, graduando pelo curso de Geografia - UFV e membro do Laboratório de Biogeografia e Climatologia Geográfica (BIOCLIMA).

Clipping

Em 10 anos, cientistas descobrem 1.200 novas espécies na Amazônia

Organização ambiental disse que a cada três dias era descoberto um novo ser no bioma amazônico

WASHINGTON - O homem ainda desconhece grande parte da riqueza do ecossistema da Amazônia, tal como aponta um estudo da organização World Wildlife Fund (WWF) publicado nesta terça-feira, 26, que revela que nos últimos dez anos foram descobertas 1.200 novas espécies, uma a cada três dias.

"Mais uma vez se mostra a extraordinária exuberância em biodiversidade de uma região fundamental para o planeta", assinalou em declarações à Agência Efe Francisco Ruiz, chefe da Iniciativa Amazônia Viva, da WWF.

Abelhas, cupins, aranhas e moscas descobertos recentemente em um depósito de âmbar desafiam a suposição de que a Índia era uma ilha-continente isolada no início do Eoceno, há cerca de 50 milhões de anos. O estudo foi publicado na edição online da revista Proceedings of National Academy of Sciences (PNAS).

Chegam a 108 os mortos por tsunami na Indonésia; 502 estão desaparecidos

Chegam a pelo menos 108 os mortos devido a um tsunami que atingiu a Indonésia nesta terça-feira causado por um terremoto de magnitude 7,7 ocorrido ontem. Ao menos 502 outras pessoas estão desaparecidas.O novo balanço foi dado pelo político local Hendri Dori Satoko, em entrevista para a emissora local de TV Metro. O tremor de ontem ocorreu a cerca de 78 km da costa de Pagai do sul, nas ilhas Mentawai.


Fim da biopirataria depende de países ricos, diz ministra na COP-10

A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Izabella Teixeira, disse que a biopirataria nos países em desenvolvimento depende da negociação de um acordo entre países.O comentário foi feito nesta terça-feira durante a conferência da ONU para a preservação da biodiversidade, a COP-10 (Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica), que acontece na cidade japonesa de Nagoia.

domingo, 24 de outubro de 2010

Clipping

Divergências entre países ricos e pobres se acentuam na COP-10

A Conferência das Partes da Convenção da Organização das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-10), destinada a debater um tratado de proteção à biodiversidade global, avançou nesta sexta-feira rumo a um acordo, mas continuam havendo divergências entre países ricos e pobres a respeito de um novo marco regulatório para o uso dos recursos genéticos.

Representantes de quase 200 países estão reunidos até o próximo dia 29 em Nagoia, no Japão, para tentar estabelecer novas metas de preservação, depois de os governos em geral descumprirem aquelas que haviam sido adotadas para 2010. Mas as negociações têm sido afetadas por divergências entre nações ricas e pobres, a exemplo do que acontece nos debates a respeito de um novo tratado climático.

Chuvas deixam pelo menos 17 mortos na Tailândia

Bangcoc, 22 out (EFE).- Pelo menos 17 pessoas morreram em decorrência das enchentes na Tailândia, enquanto 211.946 lares e 400 mil hectares de terras foram danificados pelas fortes chuvas que caíram no país, informaram hoje fontes oficiais.

Rio Negro atinge o nível mais baixo desde 1902

Por um centímetro o rio Negro, em Manaus (AM), bateu neste domingo o recorde de vazante (descida das águas) desde que a estação de monitoramento do Porto de Manaus foi fundada, em 1902. A menor marca anterior foi registrada em 1963, quando atingiu 13,64 m. A medição realizada na manhã de hoje marcou 13,63 m.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Prevenção às chuvas de verão: Porto Firme-MG


O município de Porto Firme está situado geograficamente na Mesorregião da Zona da Mata, na latitude de 20°67’ Sul e longitude 43°79’ Oeste, a 198 km da capital Belo Horizonte. Com 10.989 habitantes (IBGE/2009) e densidade demográfica de 33, 9 hab./km². A altitude no ponto central da cidade é de 610 metros, tendo como ponto mais alto a cabeceira do Córrego Cavaquinho a 915m e a parte mais baixa a foz do Córrego Cambura a 575m. No que tange a topografia da área total da cidade é: 5% plano, 30% ondulado e 65% montanhoso. Sendo o Clima Tropical, a temperatura média anual é 19,4°C, a média máxima anual é 26,4°C e a mínima media anual é 14,8°C. Tendo um índice médio pluviométrico anual de 1221,4 mm.


Localização do município de Porto Firme (ponto vermelho no mapa)

A parte central da cidade encontra-se a beira do Rio Piranga, principal afluente do Rio Doce (Bacia do Rio Doce) e é nessa parte central da cidade e por onde se tem as margens do rio que sofrem com as inundações nos períodos de chuvas. Desde a fundação do município, em 1953, é de lembrança popular a ocorrência de enchentes nos anos de 1979, 1997 e 2008. Sendo que as de 1979 e 1997, o nível da água atingiu por volta de 1,5 metros acima da praça central, onde se situa a parte mais baixa do urbano da cidade. A inundação de 2008 foi mais drástica para o município, pois a água chegou ao nível de 2,4 metros acima do ponto central da cidade e manteve essa altura por volta de 12 horas, gerando perdas de móveis, roupas, alimentos pelos moradores, prejuízos para os produtores rurais com a perda de plantações e criações nas demais localidades rurais do município. A prefeitura e outros órgãos auxiliaram a população afetada com cestas básicas, roupas e outros itens de necessidade básica; deram auxilio aos donos de granjas e plantações. A própria população ajudou as vitimas do desastre. Outra questão sobre a inundação é que no ano de 2008 não teve nenhuma vitima fatal ao acontecido.

Inundação em dezembro de 2008, local: praça de esportes e Praça Juquinha Moreira, praça central da cidade alagada.

Em 2008, devido à ocorrência da enchente desastrosa, a cidade teve danos socioeconômicos nunca antes vistos. Sendo assim, a cidade entra em alerta nos períodos de chuvas que se iniciam a partir do verão. Para a próxima postagem sobre a cidade de Porto Firme e sua preparação para o período chuvoso iremos postar uma entrevista com o secretário da Agricultura e Meio Ambiente da cidade, Danilo Gonçalves, sobre se há prevenções estabelecidas para o período de chuvas.


Fontes: http://www.iga.br/Imagens/Localizacao_MG.pdf http://www.piranga.com.br/cidades/porto_firme/index.htm

http://cidadesnet.com/municipios/portofirme.htm

Rafael Cardoso Teixeira, graduando pelo curso de Geografia - UFV e membro do Laboratório de Biogeografia e Climatologia Geográfica (BIOCLIMA).

Rafael Said Bhering Cardoso, graduando pelo curso de Geografia – UFV e membro do Laboratório de Biogeografia e Climatologia Geográfica (BIOCLIMA).

Mudanças climáticas

Brasilianas.org

A todo instante, circulam notícias sobre eventos naturais inesperados ao redor do mundo e, muitas vezes, em regiões que nunca antes tinham convivido com tais fenômenos. A dificuldade em prever e a impossibilidade de controlar as ações da natureza alteram a relação da humanidade com o meio ambiente e traz novos modelos produtivos.

Para conversar sobre mudanças climáticas, o Brasilianas.org convidou o professor do Instituto de Oceanografia da USP Edmo José Dias Campos, o professor de climatologia do Departamento de Geografia, também da USP, Ricardo Felício, e o professor da PUC-SP, Ladislau Dowbor.

Horário: Segundas, às 22h na TVBrasil

http://www.tvbrasil.org.br/novidades/?p=3147

Assista ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=wkIIOv1v-Zc



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Prevenção às chuvas de verão: Viçosa-MG

Localizada na Zona da Mata mineira, entre as Serras da Mantiqueira, do Caparaó e da Piedade, Viçosa é uma cidade com cerca de 64.854 habitantes, segundo o IBGE. Limita-se ao norte com os municípios de Teixeiras eGuaraciaba, ao sul com Paula Cândido e Coimbra, a leste com Cajuri e São Miguel do Anta e a oeste com Porto Firme. Encontra-se a uma altitude de 649 m e tem como coordenadas geográficas o paralelo de 20°45´14´´, latitude S, e o meridiano de 42°52´54´´, longitude W Gr.. Distando cerca de 230 km da capital Belo Horizonte. Viçosa esta situada na bacia do Rio Doce, com uma rede hídrica abastecida principalmente pelo ribeirão São Bartolomeu, afluente do rio Turvo Sujo, abastecendo os córregos do Engenho, Palmital, Paraíso, Machados, das Posses e Araújo.

O verão se aproxima e junto com essa estação se aproxima também a época de chuvas em Viçosa, que a um bom tempo vem preocupando as autoridades e principalmente seus habitantes, que em sua grande maioria sofrem os danos deixados por essa época.

No inicio de 2009, algumas cidades da Zona da Mata sofreram danos enormes devido ao índice elevado de chuvas ocorrido nesse período. Em Viçosa não foi diferente, encostas deslizaram em grandes proporções avançando em muitas casas da cidade, alem é claro de diversas ruas alagadas, como é o caso da Rua Bernardes Filho (rua do Bar do Leão – bar de encontro de muitos estudantes) no bairro de Lourdes, região central da cidade.

Atualmente esses mesmo problemas ainda preocupam e em entrevista com Edilene, uma representante da Defesa Civil de Viçosa, fomos informados de muitos bairros na cidade que entram em estado de alerta, como é o caso de João Braz (em especifico a área ao entorno da Univiçosa), São Sebastião, Sagrada Família, Bairro de Fátima e o mais problemático Cachoeirinha. Na maioria das vezes as áreas afetadas são ocupadas pela população mais carente e que segundo Edilene, a Defesa Civil faz trabalhos de conscientização da população alertando sobre o risco dessas áreas.



Fonte: Defesa Civil


“Bairro Betânia” Fonte: Defesa Civil

Outra atitude tomada pelos órgãos públicos municipais é o da limpeza de todos os bueiros (“bocas de lobo”) por onde escoem as redes pluviais da cidade. Mas um grande problema enfrentado pela prefeitura é a grande quantidade de lixo encontrado nas ruas. Segundo informações dadas pelo site da prefeitura ao se referenciar da limpeza de uma das ruas centrais da cidade “...numa extensão de menos de cem metros, foram retiradas duas caçambas de entulho, em sua maioria de restos de areia e pedras deixados nas calçadas de construções e levadas pelas águas. Também, muito lixo foi retirado do local.



Fontes:

http://www.vicosa.mg.gov.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vi%C3%A7osa_(Minas_Gerais)

Defesa Civil de Viçosa

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Prevenção às chuvas de verão: Piranga

O município de Piranga está localizado na Zona da Mata Mineira banhada pelo rio Piranga, principal formador do rio Doce, nas coordenadas 43º 18' 00,00'' de longitude e 20º41'06,00'' de latitude. No que tange ao clima, Nascimento (2009) apud Cupolillo (2008) adota a classificação de Koppen ao município: mesotérmico (Cwa), com verões quentes e úmidos. As chuvas são mais freqüentes no período de outubro a março e as temperaturas podem variar de 33ºC até 8ºC, sendo a mínima registrada durante à estação de inverno.


Quanto a topografia, as altitudes situam-se entre 700-900 metros, com exceção das mediações do Ribeirão Pinheirinho e depressão do rio Piranga. O relevo é formado por colinas policonvexas que, em geral, apresentam topos estreitos e alongados e extensas vertentes. Piranga tem sua economia pautada na agricultura, o que nos ajuda a entender o fato da população rural ser o dobro da urbana, dados do último censo revelam que a população total está em torno de 17.208 (IBGE, 2009).

O rio Piranga, segundo Nascimento (2009a), apresentou dois registros de enchentes de relevância para a cidade, nos anos de 1979 e em 1997. Em 1979 a chuva atingiu Minas Gerais por quase dois meses, gerando o transbordamento de vários rios, incluindo o rio Piranga. De acordo com Nascimento (2009b, p.5) "por outro lado, em 1997, o canal fluvial do rio Piranga aumentou o seu volume rapidamente durante a madrugada em virtude de uma tromba d’água em sua cabeceira, neste dia não estava chovendo na cidade".

Em 2008, observou-se a maior enchente registrada no município, onde a Zona de Convergência do Atlântico Sul predominou sobre o estado de Minas Gerais entre os dias 12 a 21, ocasionando muitas chuvas e transbordamento de rios. Em Piranga, no dia 16 foi notificado 152,08 mm de chuva em 24 horas, o que equivale a 27,69% do total pluvial do mês (551,08mm). Diante desse evento, o Prefeito decretou situação de emergência junto a Defesa Civil Estadual, já que o município não possui Coordenaria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), dessa forma, a solicitação de recursos da União, visando a reconstrução das áreas afetadas, se torna mais dificultoso.

O episódio intenso de chuva ocorrido em dezembro de 2008 engendrou sérias conseqüências econômicas e sociais para o município. O período chuvoso se inicia em 2010 e a partir de inquietações realizar-se-à um estudo empírico junto a Prefeitura Municipal de Piranga com o intuito de pesquisar o que vêm sendo realizado pelos órgãos competentes para a prevenção aos desastres naturais extremos, à exemplo da chuva. Aguardem próximas postagens...

Referência Bibliográfica

http://www.piranga.mg.gov.br

Rosilene Aparecida do Nascimento. Análise dos impactos e repercussões d evento pluvial intenso no município de Piranga-MG, em 17 de dezembro de 2008. 2009a. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Geografia) - Universidade Federal de Viçosa. Orientador: Edson Soares Fialho.

NASCIMENTO, R. A., FIALHO, E. S. Análise das Estratégias Emergenciais do Governo Federal para Amenizar os Impactos Pluviais em Minas Gerais entre 2006 e 2008. In: SIMPÓSIO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA, 13, 2009, Viçosa. Anais..., Minas Gerais: UFB, 2009b, cd–rom.

Dayana Debossan Coelho, graduanda do quinto período de Geografia pela UFV, membro da equipe do Laboratório de Biogeografia e Climatologia (BIOCLIMA).

Prevenção às Chuvas de Verão : Guiricema

Guiricema, cidade de 13.500 mil habitantes, com aproximadamente 219 km², esta localizada geograficamente a 21°00’ longitude e 42°43’ latitude, com uma altitude máxima de 1159 na Serra de Montanha Santa e altitude mínima de 300 m no Vale do Rio dos Bagres. com um clima agradável, temperaturas na casa dos 22°C, com um clima que na classificação de Kooper é o Cwa mesotérmico. O município esta inserido na bacia do Paraíba do Sul, com um total pluviométrico de 1110 mm ao ano, com cerca de 102 dias de chuva. Com as chuvas intensas, o vale do Rio dos Bagres e o município de Guidoval é inundado, sendo uma área muito baixa e que segue todo o leito do rio. Por ser um munícipio de caráter agrícola, muitos agricultores tem suas plantações e pastagens estragadas pela força da água, no histórico do munícipio, uma das últimas grandes enchentes ocorreu em dezembro de 2008, , quando choveu 6 dias contínuos, o solo não suportou, e não deu conta de absorver tanta água, vários deslizamentos ocorreram tanto na cidade, quanto no campo, foram inúmeros os prejuízos, e ainda hoje, uma ponte que caiu não foi reconstruída, no local está uma de madeira. Com o rio dos Bagres cheio e o Rio Xopotó ( Visconde do Rio Branco ) o município de Guidoval, que recebe a água dos dois, foi destruído, só a área da igreja ficou sem ser alagada.
Está em andamento na Prefeitura de Guiricema um levantamento dos recursos naturais e socioeconômicos do munícipio, objetivando caracterizar a melhor área do muncípio para se tornar uma área de preservação ambiental, tentando conciliar a exploração adequada ao bom rendimento agrícola.
Com o início do período chuvoso, poucas iniciativas foram tomadas para que as consequências não sejam tão fortes, a Prefeitura espera as chuvas e pretende atuar apenas, nas áreas onde as águas destruírem ou se for necessário.

http://www.guiricema.mg.gov.br/portal/

Raiza Moniz Faria
Estudante de Geografia UFV

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Prevenção às chuvas de verão: Visconde do Rio Branco - MG


O BioClima iniciará uma série de postagens a respeito de municípios da Zona da Mata Mineira que enfrentaram sérios problemas, nos últimos anos, com o período chuvoso. Sobretudo, no que tange a prejuizos relacionados a enchentes e a mobilização dos agentes sociais para contenção e minimização dos danos gerados.

Iniciaremos por Visconde do Rio Branco, município pertencente a microrregião de Ubá, distando da capital 292 Km. Com população entorno de 37.228 habitantes (IBGE 2009), tem como propulsora da economia as atividades de avicultura, fruticultura, industria moveleira, confecções entre outros. Possui relevo ondulado , possuindo como drenagem principal o Rio Xópoto, cuja nascente situa-se na Serra de São Geraldo.

Nesta década, a cidade sofreu com algumas cheias de seu curso principal. Notadamente o poder público local agiu nas repercussões desses eventos climáticos, amparando os munícipes que tiveram suas residências afetadas pelas águas de enchente. Outras ações foram realizadas, inclusive de engenharia, para minimizar os constantes desarranjos promovidos no período citado. Construção de muros de gabião, dragagem do rio, como medida paliativa, e rompimento de represamento são algumas das táticas mitigatórias utilizadas.

Com intuito de contribuirmos com material mais verossímil a respeito de cada município pesquisado, realizaremos visitas de campo para coleta de informações de órgãos públicos municipais, além de registros da comunidade local.


Diego Ingran Lopes

Geografia

Universidade Federal de Viçosa

sábado, 16 de outubro de 2010

Trabalho de campo ao rio Piranga

Bom dia, a todos!!!
Ontem, dia 16/10/2010, aproveitando ainda o não início das chuvas fortes na Zona da Mata Mineira, realizamos um trabalho de campo pela disciplina GEO 324 - Geografia e Clima urbano. A área de estudo compreendeu os municípios de Viçosa (Mata do Paraíso), Porto Firme e Guaraciaba. O objetivo do trabalho de campo foi de introduzir o novo conteúdo de enchentes e melhor compreender a influência do sítio na configuração do campo térmico de cidades de pequeno porte.
A primeira parada do percurso pré-estabelecido foi a Mata do Paraíso. A proposta de identificarmos os contrates térmohigrométricos entre a mata a as áreas de clareira não foram atingidos, pois o tempo pela manhã (cerca das 8h00min.) esta muito nublado, com ventos de intensidade de 2 a 3 na escala Beaufort. Mesmo assim, ao lado do lago formado pela barragem no leito do rio Catarina, discutimos a respeito da estiagem prolongada e seus reflexos no ambiente florestal. Além disso, contextualizou-se a localização dos demais municípios a serem visitados ao longo do dia, e apresentamos questões provocadoras a fim de estimular a dúvida. Ainda nesse momento foram divididos em grupos com respectivos equipamentos (termohigrômetro, luxímetro e anemômetro) e orientações a respeito das abordagens que iriam promover junto a população das cidades a serem visitadas.

Continuando o nosso caminho, partiu-se em direção a Porto Firme. Nesse município os grupos ficaram separados em pontos, que formaram um transeto trasnversal a orientação do vale do rio Piranga. A localização dos mesmo foi: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Segunda praça, logo abaixo da sede da prefeitura municipal, Praça central, localizada as margens do rio Piranga e fica localizado o relógio digital da cidade, o terceiro ponto ficou situado já na outra margem do rio, mais precisamente, no ponto primeiro ponto de ônibus em direção a cidade de Piranga e por fim o quinto ponto ficou logo após a Igreja Nossa Senhora do Rosário, na via de acesso a estrada para Guaraciaba.

Ficamos cera de quase 2 horas na área urbana do município de Porto Firme. De acordo com as observações preliminares acerca das entrevistas realizadas a população embora seja ciente dos problemas que enfrenta por conta das cheias do rio Piranga e apresentar o desenvolvimento de estratégias emergências individuais, mostrou também a fragilidade das ações do poder público local frente a ação coletiva organizada, como ocorrera na chuvas de 2008, onde a população municipal consegui se mobilizar para auxiliar os atingidos.


Nesse tempo que ficamos em Porto Firme, também nos surpreendemos com a construção de uma outra ponte sobre o rio Piranga, próximo ao trevo de entrada da cidade. A surpresa foi tamanha, pois a muitos anos a população local solicita essa demanda para reduzir o tráfego de veículos pesados na área central da cidade. E com alegria verificamos que a obra agora saiu do papel e está em fase adiantada, faltando acertar alguns detalhes do estrutura. E depois apenas faltará finalizar o trecho da rodovia, que não existe após o trecho de Porto Firme até chegar a Ponte.

Após executarmos as atividades propostas partimos em direção a Guaraciaba pela estrada de chão seguindo as margens do rio Piranga. Embora a viagem tenha 23,0 km, o tempo gasto foi de 1h30min, em razão da estrada não permitir desenvolver uma velocidade constante, até mesmo pelas curvas fechadas e em alguns trechos estreitos.

Diferente de 2009, quando pela primeira vez conhecemos a estrada, o leito do rio desta vez está mais seco, apresentando em alguns momentos dentro do seu leito afloramentos, que normalmente ficam recorbertos, bancos de areia em quantidade significativa e áreas de dragagem de areia. Além dos problemas relacionado ao rio, em relação a população da área visitada, percebe-se que as mesmas vivem em um outro ritmo de tempo. Todas aquelas que encontramos no caminho estavam trabalhando, arando a terra com seus tratores ou animais. O que nos surpreendeu foi o número de casas aparentemente abandonadas, em razão do péssimo estado de preservação da edificação. Uma se de de um sítio, já próximo a Guaraciaba nos surpreende pois mesmo a casa em ruínas, ainda tinha moradores e a presença de uma antena parabólica no terreiro.

Nesse momento, ficamos por aqui e amanhã, continuamos a apresentar a segunda parte do trabalho, agora com a parte final já próximo a represa do Brecha e as entrevistas em Guaraciaba.

Saudações Geográficas.